Nem todos em Camarões terão apetite para que a competição continue após os trágicos acontecimentos de segunda-feira em Yaoundé, mas haverá uma grande e expectante multidão no Estádio Japoma, na capital econômica de Douala, onde a maioria dos torcedores provavelmente apoiará o Elefantes.
Eles devem encontrar uma maneira de parar Salah sem descuidar do resto da equipe de Carlos Queiroz, mesmo que o Egito mal incendiou o torneio na fase de grupos, perdendo por 1 a 0 para a Nigéria antes de vencer Guiné-Bissau e Sudão pelo mesmo placar.
"Sempre parecemos enfrentar grandes equipes com grande experiência na competição", disse o técnico da Costa do Marfim, Patrice Beaumelle, cuja equipe venceu a Argélia por 3 a 1 no último jogo para eliminar o atual campeão.
"Eles são uma equipe muito experiente, cujos jogadores quase todos jogam no Egito e, portanto, suponho que estejam acostumados às condições africanas.
"Eles sempre aparecem em grandes jogos, mesmo que não estejam jogando de forma brilhante."
Beaumelle, que venceu duas vezes a Copa das Nações como assistente técnico, disse estar se preparando para uma "batalha tática e tensa, mas um jogo emocionante".
A HISTÓRIA FAVORECE O EGITO
Por razões óbvias, o foco está em Salah e Haller, mesmo que cada um tenha marcado apenas uma vez até agora em Camarões.
O atacante do Liverpool tem 54 gols pelo clube desde o início da temporada passada, incluindo sete nesta campanha na Liga dos Campeões da Uefa.
Ele ganhou a Premier League e a Liga dos Campeões nos últimos anos, mas está desesperado pela glória internacional com seu país.
"É o meu país, o que eu mais amo. Este troféu para mim seria completamente diferente. Seria o mais próximo do meu coração", disse Salah.
A contagem de Salah na Liga dos Campeões nesta temporada foi superada apenas por Robert Lewandowski, do Bayern de Munique, com nove, e pelo atacante do Ajax, Haller, que marcou 10 vezes na fase de grupos e se tornou apenas o segundo jogador a marcar em todos os seis jogos da fase de grupos, depois de Cristiano Ronaldo. em 2017.
Mas enquanto Salah joga pelo Egito há uma década e está em sua terceira Copa das Nações, este é o primeiro grande torneio internacional do francês Haller.
"Em certos aspectos, o Afcon é mais difícil do que a Liga dos Campeões", admitiu Haller na terça-feira.
"Às vezes as condições são talvez menos favoráveis. Obviamente, trabalhamos menos juntos no campo de treino do que com os nossos clubes, o que torna tudo mais difícil".
Como as equipes almejam uma vaga nas quartas de final e um empate contra o Marrocos, a história certamente está do lado do Egito.
Eles venceram notavelmente os elefantes no caminho para ganhar o troféu em 1986, e depois venceram nos pênaltis na final de 2006 no Cairo, com Didier Drogba um dos que perderam o pênalti.
Dois anos depois, os faraós esmagaram os marfinenses por 4 a 1 nas semifinais a caminho de manter sua coroa.
"O que importa para nós como equipe é viver o presente. São duas equipes diferentes, jogadores diferentes, treinadores diferentes, e o passado não nos ajuda a ganhar jogos", alertou Queiroz.
Fonte:da Redação e da supersport
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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