primeira vez disputou os Jogos Olímpicos, a sensação que ficou foi a de conquista, e não de fracasso.
“Você pode achar que o copo está meio cheio ou meio vazio. Você pode ir dormir pensando que perdeu o ouro ou que conquistou a prata. Tenho certeza que a gente e nossa equipe dormiu pensando nessa conquista”, valorizou Ágatha em entrevista coletiva.
Com fortes ventos que batiam sobre a arena de Copacabana influenciando nas jogadas da final, muitos acabaram se perguntando se esse fator não acabou prejudicando a atuação das brasileiras. Mas a dupla não acha que esse tenha sido o motivo que lhes fez perder, e reconhecem os méritos das rivais alemãs.
“Vento não é desculpa porque o vento é para os dois lados. Acho que as alemãs souberam se adaptar mais rápido a esse fator da natureza que é tão presente no nosso esporte. Acho que elas mereceram, jogaram melhor que a gente”, opinaram.
Na campanha até a final, o Brasil ainda conseguiu grande feito ao eliminar na semi a dupla estadunidense Walsh e Ross. A tri-campeã olímpica Walsh (que nos Jogos anteriores tinha May como sua parceira) jamais havia perdido em Olimpíadas até então, com 26 vitórias em 26 jogos, mas viu sua invencibilidade ser quebrada ao não passar pelas brasileiras.
“Essa vitória parecia impossível para tanta gente, e a gente demonstrou que com força de vontade você pode se superar”, lembrou Bárbara.
Fonte:GAZETA PRESS
Reditado para:Noticias Stop 2016
Fotografias:Getty Images / Reuters