1 a 0 sobre a França, aos quatro minutos do segundo tempo da prorrogação.
“É dos momentos mais felizes da minha vida, um momento único. Estou muito feliz. Ganhei tudo o que havia para ganhar a nível de clubes e a nível individual, mas faltava-me ganhar algo pela seleção. Graças a Deus consegui. A minha participação não foi a 100 por cento, tive um grande desgosto, pois não era assim que queria ganhar, mas ajudei Portugal, assim como os meus companheiros e o treinador me ajudaram”, avaliou o capitão.
Para ele, ficou claro que a campanha não foi a melhor desde o começo do torneio, com o time classificando-se sem vitórias na fase de grupos e vencendo apenas um jogo no tempo normal (semifinal contra Gales, por 2 a 0). “Portugal já merecia. Muitos anos de sacrifício, ninguém acreditava em nós, tivemos alguma sorte, mas também é preciso. Não há campeões sem sorte”, comentou.
Para Cristiano, o técnico Fernando Santos teve papel fundamental no triunfo ao acreditar no potencial dos atletas mesmo com o início ruim. Antes das oitavas de final, contra a Croácia, o comandante assegurou que só voltaria para casa no dia 11, justamente nesta segunda-feira.
“Toda a estrutura merece, os jogadores merecem, o treinador merece. Lembro-me das suas palavras antes do jogo com a Croácia, que só ia para Portugal dia 11. Ouvi muita gente duvidar e gozar, mas isso me marcou muito. O que tentei demonstrar como capitão aos meus companheiros foi que tudo é possível no futebol”, relatou.
Por fim, Cristiano ainda explicou a mensagem passada para o centroavante Éder, autor do gol do triunfo. Em meio à celebração, o herói do título disse que o avante do Real Madrid assegurou que seria Éder o nome do gol da vitória.
“Não sou bruxo nem vidente. Senti que o Éder iria marcar o gol da vitória, disse-lhe isso e fiquei muito feliz por ele. Não tinha jogado nenhum minuto na Eurocopa, entrou e deu o título a Portugal”, resumiu.
Fonte:GAZETA PRESS
Reditado por:Desporto Stop 2016
Fotografias:Getty Images