Do confronto direto à senda hispânica: as tendências que regem a final do Euro

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análise, a priori, do embate. A verdade é que quando nos debruçamos nos manuscritos futebolísticos, ambas as seleções têm razões para estar motivadas para o derradeiro duelo. Ponto Espanha: 22 finais? 22 sorrisos consecutivos Maio de 2001. Num confronto pautado pela emoção, o Liverpool venceu o Alavés, conquistando, assim, a Taça UEFA. Uma semana depois, as equipas espanholas voltaram a somar um novo desgosto. Em Milão, o Bayern München levou a melhor diante do Valência, na final da Liga dos Campeões. @Getty / Esta dose dupla de desilusões acabou por ser o tónico necessário para uma mudança conjetural. O triunfo do Real Madrid contra o Bayer Leverkusen, no jogo decisivo da edição da prova milionária que se sucedeu, foi catalisador para uma senda magnânima. Desde o respetivo feito, em finais de Champions, Liga Europa, Mundiais e Europeus, os conjuntos hispânicos saíram sempre por cima contra conjuntos de outras nacionalidades. 22 sorrisos consecutivos, com o último a aparecer em Wembley Stadium, na época cessante, quando os pupilos de Ancelotti levantaram pela 15ª vez a Orelhuda. A última vítima foi então o Borussia Dortmund. Veremos se os three lions conseguem colocar um ponto final nesta onda triunfal. Ponto Inglaterra: o antídoto hispânico Quando o requisito é títulos da respetiva competição, a diferença é bastante acentuada. La Roja venceu a prova por três vezes, enquanto a Inglaterra ainda procura um desfecho idêntico. Porém, os confrontos diretos seguem um rumo distinto. 1980 corresponde ao primeiro ano em que as duas nações se encontraram no prestigiante torneio. No Stadio San Paolo, Trevor Brooking abriu a contagem aos 19', mas Dani, na sequência de uma grande penalidade, restabeleceu a igualdade ainda no primeiro tempo. Todavia, Tony Woodcock desferiu a machadada que garantiu os três pontos aos comandados de Ron Greenwood (1-2). @Getty / A segunda (e última) batalha ocorreu nos quartos de final do Euro 1996. O marcador não se alterou em 120 minutos e, como tal, a decisões recaíram para a marca dos onze metros. Os pupilos de Venables foram mais eficazes, seguindo para a próxima etapa (0-0; 4-2 g.p.). Destaque, ainda, para um elemento em particular: Gareth Southgate foi titular, estando presente dentro das quatro linhas durante todo o compromisso. A título de curiosidade, o selecionador de 53 anos despediu-se dos relvados na final da Taça UEFA 2005/06, frente ao Sevilla. Nos blanquirrojos, um jovem Jesús Navas integrou o onze inicial e acabou por festejar após o apito final. O antigo defesa terá agora a chance de se vingar, num embate que irá certamente deixar os adeptos do desporto-rei pregados ao sofá!

 

 

 

 

 

 

 

Fonte:da Redação e da zerozero
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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