Revisão da Lei do Desporto: Desportistas defendem nova Lei clara

Desporto
Typography
  • Smaller Small Medium Big Bigger
  • Default Helvetica Segoe Georgia Times
AplicLoja Windows 11 Pro

 

Este posicionamento surge no âmbito do debate público sobre a Proposta de Lei do Desporto submetido, pelo Governo moçambicano, para a análise do Parlamento tendo como objectivo a recolha de subsídios para a sua melhoria e aprovação pela Assembleia da República.

Na província de Gaza os participantes defenderam, ainda, a necessidade de a lei prever a protecção de espaços desportivos com vista a evitar a sua transformação em estabelecimentos que não tem nada a ver com desporto, como são os casos de igrejas, parcelamento de campos para habitação, o que dificulta a salvaguarda da sua história, bem como dos interesses desportivos.

"Nós entendemos que é bem-vinda a revisão a lei do desporto uma vez que vai contribuir para a melhoria significativa do nosso desporto, contudo entendemos ainda que falta ainda um dispositivo legal para proteger os atletas do alto rendimento, sobretudo quando são estudantes”, disse na ocasião, Raja Kandji, da Associação de taekwondo da província de Gaza, que participava no vento.

Segundo aquele atleta, a falta de protecção dos atletas estudantes faz com estes percam o ano escolar quando as competições em representação do país, no estrageiro, coincidem com os exames escolares, “para além que a proposta de lei prevê a contribuição dos atletas ao Instituto Nacional de Segurança Social, facto difícil, uma vez que a maioria não tem remuneração, o mesmo se passa com a questão de pagamentos de seguros em competições, não se sabe se o atleta deve pagar ou a federação ou clube é que deve arcar com as despesas, o que a lei não explica”.

Por sua vez, Guilherme Nhampossa disse que a lei deve incluir a obrigatoriedade de contemplação de infra-estruturas desportivas em, todas novas escolas a serem construídas no pais. “A província de Gaza está desprovida dessas infra-estruturas que seriam de mais-valia para a massificação do desporto nas camadas iniciais e nas escolas com enfoque nas modalidades de basquetebol, andebol, voleibol e futebol de salão entre outras”.

“A lei, a nosso ver deve prever, igualmente a questão da atribuição dos fundos ou por desempenho ou por rendimento que as modalidades trazem ao país, uma vez que há modalidades que têm elevado o nome do país na arena internacional desportiva, mas tem poucas verbas ou nenhuma, mas há outras modalidades como futebol que têm fundos e nada trazem de bom ao país", disse por sua vez Octávio Zucula que participava no debate em representação ao sector de Educação, Juventude e Desporto no Distrito de Bilene sugeriu que o país deve, igualmente, definir quais de facto devem ser modalidades rentáveis para o país e apostar nelas.

No entanto, a Presidente da Comissão dos Assuntos Sociais, do Género Tecnologia e Comunicação Social, Lucia Mafuiane, que chefia o grupo que vai escalar as províncias de Gaza e Inhambane explicou na ocasião que um dos maiores objectivos desta auscultação é de colher sensibilidade dos agentes desportivos e outras entidades para incorporar na lei em revisão.

A revisão deste dispositivo legal, de acordo com o proponente visa integração de novos conceitos desportivos, como por exemplo o desporto radical, a instituição do comité paraolímpico, a questão de empresário desportivo, para além de introdução de clube escola podendo neste escalão competir no federado pelo menos até aos 18 anos de idade.

“Outra componente é a previsão do sistema de eleição das Federações de carácter indirecto; a previsão de mecanismos específicos de protecção do agente desportivo, no âmbito da previdência social dos agentes desportivos, bem como a Integração de matérias para a preservação ou compensação do património imobiliário desportivo”, disse na ocasião, Silvia Langa em representação da Secretaria do Estado do Desporto, salientando que há ainda previsão na lei da componente da responsabilidade social empresarial desportivo, para além do reforço o reforço dos mecanismos de promoção e desenvolvimento da formação, pesquisa e medicina desportiva.

Segundo Silvia Langa, volvidos 19 anos da vigência da lei do desporto, verifica-se a necessidade de se prosseguir com a sua revisão, com vista a proporcionar mecanismos adequados face às exigências da actualidade e, proporcionar o desenvolvimento integrado do sector e do desporto, em harmonia com o disposto no quadro legal dos organismos desportivos internacionais.

No entanto, as contribuições apresentadas no debate sobre a proposta de lei de desporto merecerão análise das Comissões dos Assuntos Sociais, Género, Tecnologias e Comunicação Social (3a Comissão) e dos Assuntos Constitucionais, direitos Humanos e de Legalidade antes de serem apresentados à Plenária do Parlamento para a sua apreciação.

Com o mesmo objectivo, os deputados da 3ª e 1ª Comissão vão escalar a província de Inhambane.

 

 

 


Fonte:da Redação e da rm
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
Material Informático - www.aplicloja.com
Receba diariamente no Grupo STOPMZNWS poderá ler QRCOD
Link do Grupo WhatsApp - https://chat.whatsapp.com/JUiYE4NxtOz6QUmPDBcBCF
Qual Duvida pode enviar +258 827606348 ou E-mail:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Em criação o Aplicativo o APP que ira ver notícias diariamente em seu celular Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP

AplicLoja Microsoft Office 2022 Pro Plus