Esse artefato mecânico foi encontrado por mergulhadores em 17 de maio de 1902, 115 anos atrás. Estava submerso a 43 metros de profundidade, junto com estátuas e outros objetos antigos, na costa da ilha grega de Antikythera.
O arqueólogo Spyridon Stais, que estudou o artefato na época, ficou intrigado com suas engrenagens de diferentes tamanhos, com dentes triangulares nas bordas. Ele e outros cientistas estimaram que o mecanismo fora fabricado por volta de 87 AC. Depois de séculos submerso, o dispositivo estava danificado e quebrado em vários pedaços.
Em 1958, o cientista americano Derek Price, da universidade de Yale, começou a estudar o Mecanismo de Antikythera mais detalhadamente. Price notou que os símbolos gravados nela fazem referência a dias, meses e signos do Zodíaco.
Em 1971, Price inspecionou o mecanismo com raios X. Ele fez desenhos detalhados de como ele deve ter funcionado quando estava inteiro. Concluiu que o Mecanismo de Antikythera era uma espécie de calculadora astronômica — um artefato muito avançado para a época.
Isso foi confirmado em 2005, quando um projeto de pesquisa patrocinado pela fabricantes de computadores HP trouxe novas informações sobre o artefato. A máquina foi examinada por meio de um tomógrafo digital.
Tinha 30 engrenagens e três mostradores que simulavam os movimentos do Sol, da Lua e de cinco planetas. Assim, era capaz de prever eclipses e outros eventos astronômicos.
Com base nesse estudo, foram construídas algumas réplicas funcionais do Mecanismo de Antikythera. Uma delas está exposta no Museu do Computador de Bozeman, no estado americano de Montana. Já a máquina original, junto com outra réplica, fica no Museu Arqueológico Nacional de Atenas, na Grécia.
Fonte:Da Redação com exame.
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