Em comunicado divulgado através das redes sociais, cuja autenticidade não pôde ser comprovada, o EI afirmou que seus combatentes explodiram uma casa que havia sido invadida por soldados da polícia egípcia na rua Al Haram, na região de Giza.
Segundo o grupo jihadista, dez soldados morreram e outros 20 ficaram feridos, e entre as vítimas mortais está o chefe do Departamento de Investigações, Mohammed Amin.
O ministério de Interior egípcio confirmou ontem que pelo menos três policiais e um civil morreram em consequência da explosão de um bomba em uma casa no bairro de Al Mariutiya, na cidade de Giza, perto das Pirâmides de mesmo nome.
A explosão aconteceu em um apartamento ocupado por supostos terroristas quando um agente do esquadrão antibombas tentava desativar uma bomba, no marco de uma operação policial para deter aos suspeitos e requisitar material explosivo.
Dois corpos foram encontrados nos escombros. A identidade deles ainda não foi confirmada, mas a polícia cogita a possibilidade de serem de terroristas que estavam ali.
Segundo os agentes, ela era usada por membros do grupo Irmandade Muçulmana para armazenar bombas.
Desde o golpe de Estado de julho de 2013, que derrubou o governo da Irmandade, o Egito enfrenta uma crescente insurgência radical, que tem como as forças de segurança como alvo principal, principalmente na Península do Sinai.
As autoridades costumam vincular a violência com o ex-grupo governante, que foi incluindo na lista de terroristas pelo Cairo.
Enquanto isso, o EI está cada vez mais ativo no Egito, através de sua filial no Sinai (Wilayat Sinai) e também em outros pontos do país, onde tem realizado ataques de forma esporádica.
Fornecido por: Da EFE 2016 ( STOP)