no Congo-Central, segundo a Rádio Okapi (uma rede de rádio da RDC), citando o vice-presidente da Federação das Empresas do Congo (FEC), Michel Samba.
O responsável explicou que os camiões foram impedidos em função de um despacho do Ministro da Economia da RDC sobre a suspensão de importações de cimento por um período de três meses, lista que inclui também barras de ferro e açúcar.
O ministro da Economia justifica a decisão, tomada no início de Julho, pela necessidade de lutar contra a importação fraudulenta dos três produtos, o que, segundo governante, é uma ameaça “grave” à indústria doméstica.
Contudo, Michel Samba observou que o cimento foi adquirido antes da medida do governo congolês-democrata, daí não perceber as razões de não liberalização do cimento para entrada ao Congo. O responsável da FEC exigiu uma uma moratória da medida tomada pelo governo central da RDC em relação à importação de cimento.
“Precisamos de uma moratória. Essa medida é para incentivar as indústrias locais, mas os camiões com cimento foram surpreendidos pela medida governamental. Dos 89, cerca de 78 já declararam que a aquisição do cimento foi anterior à medida do governo, e até já pagaram taxas alfandegárias, mas não foram ainda autorizados a entrar ao mercado congolês”, disse Samba.
Segundo a nova medida do governo central da RDC, as importações de cimento devem ser comunicadas ao Ministério da Economia e apos deferimento podem entrar em território congolês.
Fonte:Angonoticias
Reditado para:Noticias Stop 2016