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EUA vão substituir soldados por drones no Egito

Drones: uma série de ataques do EI nesses últimos meses obrigou, porém, a deixar as tropas em estado de alerta

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grupo Estado Islâmico.

Cerca de 700 militares americanos participam dessa missão de paz da ONU, que surgiu da assinatura de um tratado de paz de 1979 entre Israel e Egito, após os acordos de Camp David.

A missão é composta por 1.700 soldados e vinha mantendo uma discreta atividade desde sua mobilização. Uma série de ataques do EI nesses últimos meses obrigou, porém, a deixar as tropas em estado de alerta.

Em setembro, a explosão de uma bomba artesanal colocada na beira de uma estrada feriu seis capacetes azuis americanos.

O Pentágono permanece "totalmente comprometido" com a Missão da Força Multinacional de Observadores, embora considere usar aviões não tripulados, os chamados "drones", e outras ferramentas tecnológicas para realizar as tarefas mais arriscadas, declarou seu porta-voz, Jeff Davis.

"Ninguém falou de uma retirada em massa. Acho que temos, simplesmente, de olhar o número de pessoas que temos estacionadas no terreno e ver se algumas funções podem ser automatizadas", completou.

O secretário americano da Defesa, Ashton Carter, e outros funcionários de alto escalão de Washington iniciaram "discussões formais" sobre o tema com Israel e Egito, acrescentou Davis.

O governo americano pretende deslocar uma parte de suas tropas - atualmente perto da Faixa de Gaza - para um campo mais ao sul da península.

Alguns radicais que operam na península do Sinai prometeram fidelidade ao EI em novembro de 2014.

 

 

 

 

Fornecido por:Afp 2016 ( Stop.co.mz )

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