Um capítulo do romance "Istikhdam al-Hayat", ou "Usando a Vida", de Ahmed Naji, foi publicado em um jornal estatal de literatura e um processo foi aberto contra ele no ano passado por um cidadão egípcio que afirmou que os trechos causaram a ele aflição e palpitações.
Naji foi liberado inicialmente em janeiro, mas a promotoria apelou da decisão e ele foi condenado a dois anos de prisão no novo julgamento realizado no sábado, disse seu advogado. Cabe recurso contra a decisão.
Na decisão inicial, o tribunal afirmou que liberou Naji porque a liberdade de expressão está prevista na constituição do país e acrescentou que a moralidade era subjetiva. A segunda decisão ainda precisa divulgar suas razões para condenar o escritor à prisão.
O editor do jornal foi condenado a pagar multa de 10 mil libras egípcias (1,277 dólares). A sentença foi considerada por escritores, jornalistas e defensores dos direitos humanos como uma afronta à liberdade de expressão.
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