Esta notícia, que está a ser avançada pela imprensa namibiana, surge depois de os dois Governos, reunidos na comissão bilateral, em Ondjiva, terem decidido pela reabertura das fronteiras, em Fevereiro, que estavam encerradas desde Março de 2020, devido às medidas de contenção da pandemia da Covid-19.
O anúncio da reabertura das fronteiras foi feito pelo ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, general Francisco Pereira Furtado, no final da reunião bilateral entre as delegações de Angola e da Namíia, na sexta-feira.
Um comunicado conjunto avança que as fronteiras de Santa Clara e Katwitwi abrem a 01 de Fevereiro, enquanto os restantes postos fronteiriços reabrem no dia 15 do mesmo mês.
As delegações, da parte angolana, chefiada por Francisco Furtado, e pelo lado namibiano, pelo ministro do Interior da Namíbia, Alberto Kahana, decidiram que, após tomada a decisão, os dois Governos vão definir regras que garantam que a reabertura não vai criar problemas, que se mantenha a disciplina inerente ao processo de migração e que a questão pandémica seja tida em conta, como, por exemplo, a exigência de teste negativo à Covid-19 com até 72 horas como prazo máximo válido.
Até agora, apenas por razões de saúde e em casos de necessidade justificada e aceite pelas autoridades permitiam a passagem da fronteira entre Angola e a Namíbia. Entretanto, depois de criado um programa de apoio para o regresso dos cidadãos que no último ano deixaram as províncias do sul de Angola para fugir às consequências da seca, fome e desemprego, instalando-se no país vizinho, alguns milhares de angolanos iniciaram o regresso ,as algumas centenas não se fizeram presentes no momento de iniciar a viagem de regresso.
Isso sucedeu, como avança hoje o The Namibian, com pelo menos 500 dos 1792 angolanos que se encontravam em Etunda, na região de Omusati. Há duas semanas que esses 500 angolanos deixaram de ter paradeiro conhecido, sabendo apenas as autoridades de Omusati que não entraram nos autocarros disponibilizados para voltarem ao País.
Citado pelo jornal namibiano, o secretário do município de Etunda, Joseph Shiininge, explicou que os 500 angolanos desapareceram quando já sabiam que o seu regresso estava previsto e programado, havendo, no entanto, um pequeno grupo que não regressou mas também não deixou o local onde estava. Isto, porque, estima este responsável, alguns dos mais afortunados conseguiram encontrar trabalho no projecto de irrigação de Etunda, uma das maiores áreas de aproveitamento de terras aráveis do norte da Namíbia, no município de Rauacana, aproveitando as águas do Rio Cunene., junto à fronteira.
Fonte:da Redação e da angonoticias
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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