Diplomatas e responsáveis da companhia aérea se reuniram neste dia com as famílias, que estão hospedadas em um hotel no aeroporto internacional do Cairo, para tentar ajudá-las e responder suas perguntas.
Na entrada do hotel Novotel, o embaixador francês no Eigot, André Parant, disse aos jornalistas que os paretes das vítimas - 15 das quais são francesas- "estão em choque e chorando".
Parant, que tanto ontem como hoje se encontrou com várias famílias das 66 pessoas que viajavam a bordo do Airbus A-320 de Paris ao Cairo, em sua maioria egípcias, reconheceu que são "momentos muito difíceis e dolorosos".
"Fazem perguntas sobre o acidente, sobre as circunstâncias desta catástrofe, e por enquanto não podemos dar respostas precisas", acrescentou.
Segundo o embaixador, os parentes perguntam se há ainda esperança, se os corpos serão recuperados e daí o que aconteceu, se foi um acidente ou um atentado terrorista.
"As famílias sempre têm esperança de que vão encontrar sobreviventes, mas esperam o pior. Sobretudo o que querem agora é conseguir respostas", disse o diplomata francês.
Parant não quis comentar as declarações de ontem do ministro egípcio de Aviação Civil, Sharif Fathi, que indicou que é mais provável a hipótese do atentado.
"Não há elementos nesta etapa para se decidir por uma versão definitiva (...) O importante é que parece que localizamos o lugar no qual caiu o avião, vamos poder recuperar em breve as caixas-pretas e todo isso permitirá oferecer respostas às perguntas sobre as causas da catástrofe", afirmou.
Os presidentes do grupo Egyptair, Safwat Musalam, e da companhia aérea, Hisham el Nahas, se reuniram também hoje com parentes dos passageiros e com a tripulação egípcios e estrangeiros para informar sobre as últimas novidades.
A companhia aérea explicou em comunicado que estão proporcionando às famílias seu "pleno apoio e assistência".
Entre os passageiros havia um casal franco-argelino com um filho de 2 anos e um bebê, e um empresário egípcio que iria viajar na sexta-feira e adiantou o voo, segundo recolhe a imprensa local.
Também estavam a bordo um engenheiro português de 62 anos, casado e com quatro filhos, dois canadenses e um britânico, entre outras nacionalidades.
Fonte:EFE
Reditado por: Stop Noticias 2016
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