advogados.
Nesta sexta à noite, a organização postou em sua página oficial no Facebook uma lista de 59 pessoas detidas desde quinta-feira.
"A campanha de detenções continua", denunciou.
Testemunhas e a organização declararam que vários militantes foram presos na quinta à noite, quando estavam em cafés no centro do Cairo.
Grupos de oposição haviam convocado uma manifestação para 25 de abril contra o governo do presidente Abdel Fattah al-Sissi. Entre eles, está o movimento de 6 de Abril, na linha de frente da contestação popular que tirou o presidente Hosni Mubarak do poder no início de 2011.
Um dos principais motivos dos protestos é a devolução para a Arábia Saudita das duas ilhotas desabitadas de Tiran e Sanafir, ao longo da Península do Sinai.
Organizada em um primeiro momento como um protesto contra a entrega das duas ilhas do mar Vermelho, o ato acabou se transformando na contestação ao governo.
Entre as pessoas detidas nas últimas 24 horas, está o célebre militante dos direitos dos trabalhadores, o advogado Haitham Mohamedin, disse o advogado Rajia Amrane, que integra a associação.
Em 15 de abril, mais de mil pessoas foram às ruas no centro do Cairo, pedindo a "queda do governo" do presidente Al-Sissi. Essa foi a maior manifestação contra o governo em dois anos.
A legislação egípcia proíbe qualquer reunião pública que não seja autorizada antecipadamente pelo Ministério do Interior.
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