garantiu ao Novo Jornal Online o director da empresa, José Augusto.
A operadora privada de transportes públicos vem enfrentando dificuldades financeiras há três anos. Essa justificação é apresentada pela direcção da Tura para reduzir um total de 125 trabalhadores.
"Não temos receitas para suportar os 502 trabalhadores existentes na Tura. É lamentável ter que pôr um chefe de família em casa, mas não temos outra solução", lamentou José Augusto.
O director da empresa afirma que a dívida que o estado tem para com a Tura diz respeito ao pagamento dos subsídios dos bilhetes de passagem do autocarro, que foram acumulando ao longo do tempo.
"A passagem custa 90 Kwanzas por viagem e é financiada em dois terços, o passageiro paga 30 Kwanzas e o estado cobre os restantes 60 Kwanzas. Durante este tempo, o estado não pagou os subsídios, por isso estamos nesta situação", explicou.
Segundo fez ainda saber o director, os trabalhadores que constam da lista de despedimento são os menos produtivos na empresa.
"Vamos sacrificar os mais faltosos, os indisciplinados e os menos produtivos na empresa", apontou o responsável, sublinhando que a direcção vai tomar esta medida como forma de redução de custos.
José Augusto salientou que não pode esperar que a Tura encerre para depois encontrar uma solução.
"Temos de nos precaver o quanto antes. Não posso deixar que as portas se fechem. É melhor que haja intervenção para depois não permanecermos de braços cruzados", disse, acrescentando que a direcção esta a efectuar um processo de levantamento dos trabalhadores para depois a direcção chegar a uma conclusão.
Fonte:da Redação e Por angonoticias.com
Reditado para:Noticias do Stop 2017