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Fábricas chinesas reduziram importações

A produção dessas fábricas inclui 12 bens acabados, como ração animal, cogumelos, ovos, chapas de esferovite, mobiliário, placas de madeira,

Angola
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(CAC), em visitas realizadas sexta-feira a unidades fabris instaladas em Luanda.
A produção dessas fábricas inclui 12 bens acabados, como ração animal, cogumelos, ovos, chapas de esferovite, mobiliário, placas de madeira, quatro modelos de motorizadas, blocos e baterias para automóveis, sofás, colchões e varões de aço para a construção civil.
Capitais chineses da Guangde International Group lideram uma unidade avícola, na qual são produzidas cem caixas de 360 ovos por dia, com a previsão da elevação da produção para 130 caixas por dia quando forem instalados mais aviários, além de ração animal e uma tonelada de cogumelos por dia. Esse grupo de investidores chineses está também envolvido na produção de nove mil metros de chapas de zinco por dia numa outra unidade, onde também oferece 300 varões de aço por dia. Numa uma outra fábrica do grupo são produzidos diariamente 20 cadeirões e 200 colchões.
A companhia informou que os preços dos sofás vão dos cem a 550 mil kwanzas por unidade e os colchões entre 15 e 18 mil kwanzas. Mil empregos para nacionais foram criados em resultado desses investimentos. São produzidas 110 motorizadas da marca Lin King, dos modelos LK-50-2B, LK-80-B, motos rápidas e de três rodas pela empresa Agir Huang, que reparte um capital inicial de 1,2 milhões de dólares (200 milhões de kwanzas) em 60 por cento por parceiros angolanos e 40 por cento por chineses.
Os maiores mercados da Lin King estão nas províncias do Uíge, Huambo, Cuanza Sul, Benguela, Malanje e Bié, apontou o gestor angolano da companhia, Luís Gourgel. A linha de montagem é a única em Luanda e prevê-se que, a médio prazo, a empresa deixe de importar matéria-prima, para passar a produzir as motorizadas em Angola, um projecto elaborado depois de uma recente visita dos fornecedores, informou Luís Gourgel.
O representante da CAC Domingos Francisco anunciou que muitas das empresas industriais chinesas instaladas em Angola ainda procuram por parceiros angolanos para prosseguirem os seus projectos de implantação e lembrou que, apesar do momento delicado da economia angolana, os chineses reiteram a vontade de cooperar com empresários nacionais. Na quinta-feira, uma delegação da CAC visitou, em Luanda, empreendimentos imobiliários dos grupos de capitais chineses Citic e H&S, que reafirmaram a decisão de continuarem a investir no mercado angolano.

 

 

Fonte:da Redação e Por angonoticias.com
Reditado para:Noticias do Stop 2017

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