Peter Hill convencido a manter-se no cargo

reunião em que o gestor que representa a Emirates terá apresentado a sua demissão ocorreu, segundo a fonte

Angola
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postas a circular que davam conta do pedido de demissão do gestor britânico e da sua equipa.
A reunião em que o gestor que representa a Emirates terá apresentado a sua demissão ocorreu, segundo a fonte, na última semana, por volta do dia 9 de Maio, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro.
A intenção de saída de Peter Hill foi percebida pelas autoridades angolanas como um “verdadeiro risco” para a reforma em curso que visa transformar a TAAG numa companhia de referência em África, segundo a fonte do VALOR que, mais do que as razões de saúde mencionadas na notícia de demissão já desmentida, avança “problemas de gestão” na base do alegado descontentamento do PCA da transportadora nacional.


MELHORES RESULTADOS EM 2016

Recentemente, o conselho de administração (CA) da TAAG apresentou os resultados de 2016, em que destacava o corte dos prejuízos operacionais da transportadora pública em 97,1% para os cinco milhões de dólares, face ao exercício anterior. Em 2015, a transportadora registou perdas de 175 milhões de dólares, desempenho que não é imputado, entretanto, ao actual CA, uma vez que a equipa da Emirates passou para a gestão das TAAG apenas no fim do terceiro trimestre do ano.
A empresa que apresentou resultados “dramaticamente melhores em 2016” apontou, entre outras medidas, a redução do pessoal efectivo, que baixou em cerca de 8,4%, saindo dos 3.559 para os 3.268 funcionários, através de reformas planeadas. Com o controlo da gestão da TAAG, a partir de 15 de Setembro de 2015, através do acordo entre o Governo e a Emirates, a equipa de Peter Hill concentrou-se na eliminação de custos “desnecessários”, na melhoria da contabilidade e gestão financeira, além de ter redesenhado a rede de rotas e horários dos voos. Conjunto de tarefas que, colectivamente, elevaram o desempenho financeiro da empresa e mantiveram uma “operação segura e eficiente”, segundo o PCA da companhia.
Na avaliação do gestor britânico, os custos “tão elevados” que transitaram de exercícios anteriores impediram a companhia de apresentar resultados positivos em 2016, o que seria “uma notável reviravolta que, de certeza, encontra poucos paralelos no negócio da aviação”.
Em finais do ano passado, Peter Hill foi protagonista de uma polêmica à escala nacional, depois de declarar, em entrevista ao VALOR, retomada por vários órgãos de comunicação social, que as reformas na TAAG só seriam possíveis com o estrangeiro, face às pressões a que estaria sujeito qualquer gestor angolana.

 


Fonte:Da Redação com Angonoticias
Reditado para:Noticias do Stop 2017

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