Requalificação das vias de Cabinda custam mais de USD 80 milhões

De acordo com o director do DNIAP, José Kai, são mais de 17 quilómetros de vias da cidade de Cabinda que serão intervencionadas num período de 18 meses. No final desta época

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de infra-estruturas. 

De acordo com o director do DNIAP, José Kai, são mais de 17 quilómetros de vias da cidade de Cabinda que serão intervencionadas num período de 18 meses. No final desta época, as populações que actualmente se queixam do elevado estado de degradação das infra-estruturas rodoviárias locais, vão poder ganhar melhor mobilidade urbana e a consequente melhoria da sua qualidade de vida.

Porém, além do asfalto, José Kai garantiu que a requalificação das vias da cidade de Cabinda, já em curso, contempla ainda a construção de todas as redes técnicas desde a iluminação pública, lancis, passeios, pavimentação, rede de esgotos, abastecimento de água, drenagem das águas pluviais nas principais vias e a requalificação do Morro do Tchizo que, actualmente, representa uma das principais causas dos problemas urbanos da cidade do ponto de vista da macro-drenagem e do aluimento dos solos. 

No entanto, José Kai, que falava à imprensa à margem de uma visita de campo às principais obras públicas em curso naquela província, disse que a requalificação e estabilização do Morro do Tchizo consiste na implementação de um sistema de macrodrenagem integrada com uma estrutura ecológica natural, de forma a garantir uma reconversão dos espaços de ocupação que actualmente encontram-se desorganizados e precários.

Assim, o responsável deu a conhecer que, numa primeira fase, a reconversão e requalificação do Morro do Tchizo será feita numa extensão de 103 hectares e a macro-drenagem será executada numa escala de 10 quilómetros. “Entendemos nós que resolvendo o problema principal de macro-drenagem, com todos os seus afluentes, dos canais que ligam para outras zonas poderemos reduzir significativamente os problemas de outras infra-estruturas aqui dentro do casco urbano. Ao longo desta vala vamos aproveitar criar também zonas de lazer para usufruto da nossa população”, frisou.

Todavia, durante o processo de reconversão do Morro do Tchizo, o director do DNIAP disse que algumas casas em zona de riscos próximas do projecto serão retiradas e as populações vão ser albergadas noutros pontos da província. Sobre isso, o ministro da Construção, Artur Fortunato, garantiu que estão a ser construídas algumas residências para albergar as populações em zonas de riscos. É o caso da Aldeia de Chinga, onde serão construídas cerca de 6 mil residências para o efeito. Numa primeira fase, serão construídas 3.030 residências de diferentes tipologias, cujo orçamento global anda à volta dos USD 137 milhões.

 

 

 

Fonte:Angonoticias

Reditado para:Noticias do Stop 2017

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