Voos directos estimulam trocas comerciais

A reabertura da rota entre Luanda e Maputo, na quarta-feira, vai aumentar o fluxo comercial entre Angola e Moçambique,

Angola
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Peter Hill acredita que o restabelecimento dos serviços aéreos directos entre Moçambique e Angola vai catalisar e estimular o crescimento da economia, fortalecer os laços sociais e cultural e elevar a relação cordial existente entre os dois países.

A companhia aérea de bandeira angolana (TAAG) inaugurou a nova rota de serviços para Moçambique, numa frequência de dois voos por semana, às quartas e às sextas-feiras.

O voo parte de Luanda às 9h50  e chega a Maputo às 14h50. Tem o regresso no mesmo dia, partindo de Maputo às 17h50 para chegar a Luanda às 20h50.

O presidente do conselho da administração da TAAG informou que, inicialmente, a companhia vai operar dois voos por semana com a aeronave Boeing 737-700, oferecendo 12 lugares na classe executiva, 108 lugares na classe económica e cinco toneladas de carga.

Em relação aos preços, a companhia pratica diversas tarifas promocionais por um período limitado, não mencionado, para Portugal e Brasil e oferece  até 50 por cento de desconto sobre as tarifas regulares. Dai que, disse Peter Hill, a TAAG tenha pensado no negócio para fazer  viagem  até àAmérica do Sul, ou trazer a família e amigos para Moçambique.

O presidente da administração da LAM (Linhas Aéreas de Moçambique, Faial Sacugy, mostrou-se satisfeito com a retomada de voos directos para Angola, porque vem pôr termo a várias preocupações dos passageiros, nomeadamente a suspensão de voos no primeiros meses do ano, em que  as reclamações eram constantes, e o tempo de espera que se fazia ao transitar na Africa do Suil para a ligar o voo de Angola, Portugal e Brasil.

O embaixador de Angola em Moçambique, Brito Sozinho, considera uma mais valia a abertura da rota para Moçambique, por beneficiar os dois países, que tinham de pagar mais valores, ao fazer trânsito pela África do Sul. “Desde que a Linhas Aéreas de Moçambique suspenderam os voos para Luanda, as pessoas davam uma volta para chegar a Luanda. Agora estamos novamente ligados com voos directos e um pouco mais baratos”, referiu o embaixador. Em Moçambique, vive uma comunidade angolana estimada em 200 pessoas e as relações económicas dos dois povos são consideradas excelentes, pelo embaixador.  Brito Sozinho avançou que os dois povos lutam pela erradicação da pobreza, pelo qual têm mais de 20 acordos a serem abordados.

 

Vistos mais facilitados

 

Brito Sozinho afirmou que Angola e Moçambique já  assinaram o acordo de facilitação de vistos para os dois lados. Os Serviços de Emigração agora é que devem colocar em prática o acordado para que haja essa facilitação. A afirmação foi corroborada pelo embaixador de Moçambique em Angola, Santos Álvaro, que acrescentou que a ideia foi vista por altura da visita do Presidente moçambicano, Filipe Nyusi a Angola em 2015. O acordo de facilitação de vistos foi assinado em Janeiro de 2016 e entrou em vigor em Junho.

Para obter o visto para Moçambique, afirmou Santos Álvaro,  processo que dura apenas 48 horas,   basta apresentar  os requisitos exigidos pelos Serviços de Emigração. “Entende-se que a tarefa de facilitar os vistos é importante, uma vez que o que se pretende é levantar a economia dos dois países, através do turismo”,disse. O ideal, acrescentou, era obter acesso livre a Moçambique como acontece com a África do Sul, Botswana,  Zimbabwe e outros países da SADC.

 

 

 

 

 

Fonte:Angonoticias

Reditado para:Noticias Stop 2016

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