O governante falava após receber em audiência o embaixador de Portugal em Luanda, João Caetano da Silva, tendo comentado os recentes anúncios de operações militares feitos pela Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC).
“Em Cabinda, o clima de segurança é estável, é uma província normal, apesar de algumas especulações e notícias infundadas sobre pseudo-ações militares que se têm realizado”, afirmou o ministro Ângelo da Veiga Tavares, em declarações aos jornalistas depois de ter abordado o atual momento de segurança em Angola com o diplomata português.
A FLEC reivindicou a 19 de setembro a morte de mais 18 operacionais das Forças Armadas Angolanas, elevando a mais de meia centena os mortos em ataques reclamados desde agosto pelas FAC.
Num “comunicado de guerra” enviado à Lusa, em Luanda, refere-se que os novos ataques aconteceram dias antes, nos arredores da aldeia Makumeni, no município de Buco Zau, precisamente “uma semana após a visita do embaixador português [em Angola] João Caetano da Silva” a Cabinda. O documento refere igualmente que os combates provocaram oito feridos entre os militares das FAA, além de três mortos e quatro feridos do lado das FAC.
Fonte:Angonoticias
Reditado para:Noticias Stop 2016