nos 90 minutos regulamentares (na meia-final frente ao País de Gales) e praticou na maior parte do tempo um futebol aborrecido, sem chama e com pouco faro para o golo.
Seja como for, hoje, a partir das 20h, se é certo que a França entra como favorita – joga em casa, ganhou o Europeu (1984) e o Mundial (1998) que organizou e não perde com Portugal desde Abril de 1975 -, não é menos certo que Cristiano Ronaldo e os seus pares terão uma palavra a dizer e a experiência demonstra que o futebol continua a ser uma caixinha de surpresas (vejam o comportamento da Islândia e do País de Gales neste Euro).
Se o resultado da final é incerto, há segurança em afirmar que seja qual for o desfecho de hoje Angola terá razões para se orgulhar. Assim é porque em ambos os lados há raízes angolanas a celebrar: de um lado Blaise Matuidi, o médio do Paris Saint-Germain que já chegou a ser capitão dos gauleses, é filho de um angolano e em 2006 chegou a ponderar seriamente aceitar o convite da federação e jogar por Angola. Imaginem como teria sido o nosso Mundial da Alemanha com a qualidade de Matuidi no meio-campo!
Do outro lado, estará William Carvalho, que tendo nascido no bairro do Sambizanga, em Luanda, foi parar, como muitos outros filhos desta terra, aos arredores de Lisboa, onde começou a jogar futebol no Algueirão e no Mira Sintra antes de chegar ao Sporting Clube de Portugal e à selecção nacional portuguesa.
Se a William Carvalho juntarmos ainda as raízes angolanas de João Mário, o outro médio do Sporting Clube de Portugal que nasceu no Porto, no norte de Portugal, podemos ver que haverá um cantinho para Angola nos festejos de hoje à noite.
Fonte:Angonoticias
Reditado por:Noticias Stop 2016