Durante uma conferência de imprensa realizada em Luanda, os membros do secretariado extinto e alguns militantes acusaram o presidente do partido de abusos à Constituição e aos estatutos do partido. Segundo o relatório apresentado por Tristão Ernesto e Laís Eduardo, durante os últimos 15 meses o actual presidente da FNLA não indicou um vice-presidente e afastou “arbitrariamente” dirigentes e quadros, o que, supostamente, originou o sentimento de desmotivação entre os militantes.
O sociólogo Lucas Ngonda foi ainda acusado de incapacidade para promover actos políticos de massas, de provocar o empobrecimento contínuo do partido e de causar a desestruturação total da FNLA na diáspora. Pendem sobre o presidente da FNLA, ainda, a acusação de omitir as denúncias de corrupção e de, depois de eleito, ter confiado assuntos estratégicos a membros da sua família e impedir o exercício dos direitos, liberdades e garantias dos militantes consagrados na Constituição da República de Angola .
Para o membro efectivo do Bureau Político da FNLA João Castro, o partido vive sérios problemas que devem ser resolvidos com urgência, para que as eleições decorram harmoniosamente, além de que também defendeu a “retirada imediata” do presidente Lucas Ngonda. “A solução, do meu ponto de vista, é irreversível. Só com a saída de Lucas Ngonda da presidência da FNLA, porque ele é teimoso, não tem projectos para o desenvolvimento da FNLA.
Fonte:Angonoticias
Reditado por: Stop Noticias 2016