Ela explica que a situação está relacionada ao número de obras que se edificam no país e com a qualidade do serviço. De acordo com a directora do CSST, contrariamente ao aumento de mais de 25% na procura dos serviços registados no 1º trimestre do ano passado, este ano “houve um decréscimo, devido à situação económica que o país atravessa”.
Segundo Isabel Cardoso, é preciso envolver não só o empregador e o trabalhador nessa causa, como também sensibilizar as empresas, de modo a que tenham consciência de que a segurança no trabalho é um investimento e não um custo. O secretário de Estado da Energia, Joaquim Ventura, por seu turno, classificou, na ocasião, que a componente de segurança no trabalho deve ser a mais importante de qualquer instituição. Por outro lado, afirmou que as culturas organizacional e de segurança nas empresas deverão sempre estar ajustadas, em obediência às análises de risco previamente elaboradas.
“Os produtos que nós gerimos, manuseamos e transformamos, nomeadamente a energia eléctrica e a água, constituem por si só riscos associados a saúde das pessoas e das instalações, quando não observamos rigorosamente os critérios de segurança estabelecidos”, frisou Joaquim Ventura. O secretário do Estado da Energia explicou que a preocupação com a segurança, higiene e saúde no trabalho ao nível empresarial deve ser proporcional ao valor do investimentos que o Governo tem vindo a empregar em infra-estruturas.
Fonte:Angonoticias
Reditado por: Stop Noticias 2016