As unidades hoteleiras em Benguela estão com lotação esgotada para a passagem de ano, conforme apurou o Jornal de Angola junto de alguns gestores.Benguela, conhecida pelas suas praias de tirar o fôlego, como a Praia da Baía Azul e a Praia Morena, atrai tantos turistas nacionais quanto estrangeiros, que buscam celebrar a chegada do novo ano
num cenário de beleza natural e clima agradável.
Este movimento impulsiona o sector do Turismo e lazer, beneficiando também restaurantes, bares e serviços de transporte.
Eventos especiais, festas à beira-mar e pacotes promocionais contribuem para esta alta procura, consolidando Benguela como um dos principais pontos de celebração no país. Em Benguela, a transição de ano é marcada por celebrações que reflectem tanto as tradições culturais locais quanto a modernidade, criando momentos de união familiar e confraternização.
Muitas famílias optam por festejar nas respectivas casas, com jantares especiais que incluem pratos típicos como mufete, funge e outras iguarias locais. Nessas reuniões, a troca de desejos de prosperidade e bênçãos é um momento crucial.
Por outro lado, muitas famílias também aproveitam os eventos organizados por hotéis, restaurantes e clubes locais, que promovem festas temáticas, shows ao vivo e queima de fogos de artifício.
A Baía Azul, a Praia Morena e outros pontos turísticos tornam-se locais de encontro para celebrações ao ar livre, com música e dança até ao amanhecer.
A fé e a espiritualidade também desempenham um papel importante. Igrejas de diferentes denominações organizam vigílias de oração e cultos de acção de graças, atraindo aqueles que desejam entrar no novo ano com bênçãos e renovação espiritual.
Praia Morena
No Hotel Praia Morena, a taxa de ocupação já atingiu os 90 por cento muito antes. As reservas foram feitas via online. “Já temos mais de 200 hóspedes no Hotel Praia Morena e aguardamos que todos se façam presente para recebê-los, como sempre”, disse ao Jornal de Angola, um responsável da unidade hoteleira.
“Há gente a vir do Cunene, Namibe, Malanje e Huíla”, acrescentou a fonte.
Já no Hotel Luso, a realidade é a mesma. De acordo com a administradora daquela unidade hoteleira, Luísa Gaspar, o espaço atingiu o limite de ocupação. Pessoas provenientes de Luanda lideram o gráfico.
“Temos uma capacidade para albergar 200 pessoas. Além do alojamento, temos uma esplanada, sala de conferências e um restaurante”, disse, acrescentando que o diferencial daquela unidade é a comida e o bom ambiente.
“Neste mês de Dezembro já não temos disponibilidade para a passagem de ano, uma vez que os hóspedes optam por esta fase da virada, diferente do Natal, que é o momento de família”, disse.
Relativamente às origens, disse que os turistas são nacionais, na maior parte. Do estrangeiro há visitantes de nacionalidade vietnamita, brasileira e portuguesa.
Para a passagem de ano, esclareceu, as reservas foram feitas a partir de Agosto. “A partir de Novembro, já não tínhamos disponibilidade de quartos para a passagem de ano”.
Relativamente à alimentação, disse que para os estrangeiros, a preferência recai para os pratos típicos, enquanto, para os nacionais, a escolha é dos pratos internacionais. “É uma troca. Os nacionais querem os pratos internacionais e os nacionais querem os pratos típicos, que temos aqui todos os dias”, sublinhou.
No Hotel Mil Cidades, a directora de alojamento, Lídia Gonçalves, informou que a unidade tem reservas confirmadas e pagas de turistas provenientes das províncias de Luanda, Huambo e do estrangeiro. Apontou a gastronomia local como um dos principais encantos.
Fonte:da Redação e da angonoticias
Reeditado para:Noticias do Stop 2025
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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