Mais de cinquenta por cento do contrabando de combustível, em Angola, é efetuado através da província do Zaire, norte do país, na fronteira com a República Democrática do Congo (RDC). Esta informação foi adiantada esta terça-feira pelo ministro de estado e chefe da casa militar do presidente angolano que trabalha na província do Zaire.
A presença do ministro de Estado e chefe da Casa Militar do presidente angolano na região acontece dias depois do governador da província do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho, pedir ao chefe de Estado, João Lourenço, para combater o contrabando de combustível.
“Queremos pedir o seu apoio aos órgãos competentes para ver como é que nós podemos trabalhar nesta situação porque isso tem sido para nós uma desgraça muito, muito grande”.
Em resposta, o Presidente João Lourenço criou uma comissão que trabalha no Zaire. O ministro de Estado e chefe da Casa Militar, Francisco Pereira Furtado, fez-se acompanhar do ministro do Interior, Eugênio Laborinho, que estudam mecanismos para combater o contrabando de combustível.
“A província do Zaire, no seu todo, representa 52,4% do contrabando de combustível que se registra nas fronteiras do país, nos municípios fronteiriços. A seguir a ela está a província de Cabinda com 27%”.
De acordo com o ministro, 80% do combustível do contrabando passa pelas províncias do Zaire e de Cabinda e mensalmente são apreendidos nas fronteiras mais de 600 mil litros.
“Isto cria situações graves não só para a economia nacional como também para a própria segurança do país”.
O governante considera que o combate ao fenómeno tem de iniciar no topo de onde parte o combustível e acredita estar envolvidos governantes e elementos dos órgãos de defesa e segurança.
“Não vamos estar aqui a lamentar sobre as consequências, mas temos que atacar a causa. Esta causa passa desde o centro de abastecimento para controlarmos os camiões, as cisternas que carregam combustível para a província do Zaire e para as outras províncias e tomarmos medidas para estancar esta prática do contrabando generalizado”.
Francisco Pereira Furtado, o ministro de Estado e chefe da Casa Militar do presidente angolano e o fenómeno contrabando de combustível.
Fonte:da Redação e da angonoticias
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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