Complexo industrial da Carrinho recebe dezenas de toneladas de milho, devendo o início da transformação arrancar nos próximos dias. Começou a corrida à substituição dos bens importados para o ensacamento, no quadro de um projecto que visa a inclusão produtiva de famílias produtoras com dificuldades técnicas e materiais. Soja, arroz e trigo são outros dos produtos no horizonte
O primeiro ciclo desta campanha, extensivo ao feijão, começa a dar frutos numa localidade afectada por pragas, como recentemente noticiou o NJ, facto susceptível a vários questionamentos quanto a eventuais riscos para as acções que se seguem.
A resposta a esta inquietação surge com agentes que estão entre os 58 mil produtores inscritos neste projecto, em curso, para além de Benguela, nas províncias da Huíla, Huambo, Bié, Kwanza Sul e Malanje.
Os produtores do Dombe Grande, divididos numa área de 9 hectares, explicam que os incentivos postos à disposição pelo gestor da Reserva Estratégica Alimentar (REA) incluem, na assistência técnica, orientação e meios para prevenção e luta contra as pragas.
A chuva foi um parceiro nesta etapa, mas a Carrinho Empreendimentos distribuiu, na perspectiva de prevenção, bombas pedestais e pulverizadores, estando os campos nas proximidades de captação de água.
Os produtores acreditam que a chuva volte a ser aliado no segundo ciclo, que prevê, dentro de dois meses, também em outras províncias, feijão, soja, milho, arroz e trigo.
Sem ter avançado orçamentos, fonte da área de comunicação da Carrinho adianta que o preço do milho e de outros produtos "será equilibrado", com ganhos para produtores até então a braços com dificuldades de mercado e a empresa que presta assistência.
O 'Carrinho Agri', que tenciona aumentar o número de produtores, por isso continua a contratar e a cadastrar, é responsável pela distribuição de fertilizantes e sementes.
Fonte:da Redação e da angonoticias
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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