ONG questiona transparência da gestão do programa Reserva Estratégica Alimentar

ONG questiona transparência da gestão do programa Reserva Estratégica Alimentar

Angola
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A gestão do programa foi entregue à empresa GESCESTA, pertencente ao grupo Carrinho, que já foi alvo de investigação por práticas pouco transparentes e que terão lesado o Estado angolano. O Governo angolano espera que os preços dos principais produtos da cesta básica reduzam em até 5% para o consumidor final com o inícioda operacionalização da Reserva Estratégica Alimentar (REA), que integra 11 produtos alimentares essenciais.

João Malavindele, coordenador da Organização Não Governamental (ONG ) Omunga, defende que se trata de mais um caso que um grupo irá beneficiar do erário público.

“É aqui que entra mais uma vez a questão da transparência. A forma como foi feito o concurso público e a política da nova estratégia de combate à corrupção e nepotismo, parecem estar só nós discurso, mas na prática continuamos a repetir os mesmos erros. Fala-se que houve concurso público e tudo mais, mas chega a ser um processo não muito transparente. Mais uma vez, estamos a correr o risco de continuarmos a pôr o dinheiro a enriquecer uma minoria em detrimento de uma maioria. É mais um daqueles processos de vícios que não abonam aquilo que se tem propalado muito a questão da transparência e da boa governação. É mais um grupo que se vai beneficiar do que é o erário público. Parece que foi um concurso público que foi entregue de bandeja. Nós, como cidadãos, não chegamos a saber dos meandros e percursos de como é que se chegou a essa conclusão. Não temos informações.”, lamenta.

 

 

Fonte:da Redação e da angonoticias.com
Reeditado para:Noticias do Stop 2021
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Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP/Estadão

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