Nesta perspectiva, disse, o país precisa evidenciar mais, aos seus parceiros e aos organismos internacionais de supervisão financeira, o progresso que tem registado no combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo. “Temos de ser capazes de demonstrar, neste processo de avaliação, o progresso que o país vem evidenciando na aérea de combate ao branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e a proliferação de armas de destruição em massa”, expressou o governante.
Deste modo, prosseguiu Manuel Nunes Júnior, pretende-se assegurar a confiança do resto do mundo, sobre o sistema financeiro nacional. Para o Ministro de Estado, “no mundo financeiro e de negócios a confiança, a segurança, a credibilidade e a reputação constituem-se como elementos fundamentais para atracção de investimentos e financiamentos”. “Está reunião preparatória para a avaliação que Angola será submetida em Junho de 2022, pelo Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI), deve implicar a garantia da conformidade técnica das regras e procedimentos que o país aplica”, referiu.
Neste sentido, argumentou o ministro, é preciso evidenciar-se a eficácia do sistema de combate ao branqueamento de Capitais, financiamento ao terrorismo e a proliferação de armas de destruição. De acordo com o governante, “por altura da avaliação, em 2022, será levado em conta a forma de como o sistema reage face às irregularidades eventuais, pois isso determinará a uma avaliação positiva, como prova que o nosso sistema é forte, fiável e sólido”.
Explicou que tal avaliação assenta sobre as regras e procedimentos teóricos e práticos, na sua actuação sobre os ilícitos, com vista a aumentar a credibilidade do sistema financeiro angolano, no sentido de cada vez mais atrair investimento para Angola. Neste seguimento, Manuel Nunes Júnior, apelou ao grupo técnico de trabalho da UIF, composto por membros dos ministérios do Interior, das Finanças, do Banco Nacional de Angola (BNA) e da Procuradoria-Geral da República (PGR), a uma estreita colaboração para que haja consistência e Angola obtenha uma avaliação positiva. “Este comité tem a missão de assegurar que os avaliadores do Grupo de Combate à Lavagem de Dinheiro da África Austral e Oriental reconheçam o progresso significativo que o país vem implementado”, clarificou.
Segundo o Ministro de Estado, a UIF desempenha um papel essencial para que Angola seja cada vez mais respeitada e credível no mundo dos negócios, em particular no seu sistema financeiro. “O país está a desenvolver reformas importantes, mormente no sector da economia e finanças, de modo a se tornar mais dinâmico, eficiente e mais produtivo, para um futuro melhor, na base da criação de empregos, bem como melhores rendimentos para as famílias”, concluiu.
Fonte:da Redação e da angonoticias
Reeditado para:Noticias do Stop 2021
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Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP/Estadão