Segundo a petrolífera italiana, os signatários, ao abrigo deste acordo, "desenvolverão um caminho de descarbonização para a República de Angola através de uma abordagem de economia circular, avaliando em particular o desenvolvimento de cultivos de baixo nível de degradação dos solos e cobrir culturas em rotação com cereais".
Como parte do memorando de entendimento, refere-se na nota, as partes irão também avaliar oportunidades de negócio nas áreas de recolha de resíduos com o objetivo de valorizar a fração orgânica e de bio-refinação.
O memorando assinado "está em linha com o compromisso da Eni de acelerar a transição energética nos países produtores de combustíveis fósseis, promovendo a integração do continente africano na cadeia de valor dos biocombustíveis através de iniciativas de desenvolvimento agroindustrial destinadas à produção de biocombustíveis avançados".
"Ajudando à descarbonização do setor dos transportes e promovendo oportunidades de desenvolvimento", lê-se no comunicado.
A Eni refere também que no encontro com João Lourenço o seu presidente atualizou ao chefe de Estado angolano informação sobre o "novo consórcio de gás, que se aproxima agora da decisão final de investimento, um marco histórico que permite a valorização das reservas de gás não associado ao país".
O progresso das atividades da Eni em Angola, nomeadamente o arranque do projeto de aumento da produção de gasolina na Refinaria de Luanda e da central fotovoltaica de Caraculo, província angolana do Namibe, também estiverem em análise no encontro entre João Lourenço e Cláudio Descalzi.
O presidente do conselho de administração da Sonangol, Sebastião Martins, o administrador da ANPG, Belarmino Chitangueleca e o diretor geral da Eni, Matteo Bacchini, foram os signatários do memorando, segundo uma nota do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás angolano.
Fonte:da Redação e da angonoticias
Reeditado para:Noticias do Stop 2021
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Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP/Estadão