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Um em cada dois jovens com idades entre os 15 e os 24 anos está desempregado em Angola

Um em cada dois jovens com idades entre os 15 e os 24 anos está desempregado em Angola

Angola
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Um em cada dois jovens com idades entre os 15 e os 24 anos está desempregado, ou seja, 56,5%, o equivalente a 2,7 milhões de pessoas de um total de 4,8 milhões economicamente activa nesta faixa etária, indicam os dados do Inquérito sobre o Emprego

em Angola (IEA do IV trimestre de 2019, divulgado esta semana pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), que revelam um acréscimo da taxa de desemprego.
O desemprego jovem, de acordo com os gestores empresariais e especialistas, deve ser considerado um inimigo público, pelo que as autoridades devem ter isso em atenção na definição das políticas para estimular o mercado de trabalho.
No geral, o Inquérito sobre o Emprego em Angola (IEA), do IV trimestre de 2019, aponta para uma taxa de desemprego no País a rondar os 31,8%, o que equivale a 4,6 milhões de pessoas, um aumento de 8,3%, em relação ao III trimestre de 2019, quando 4,3 milhões de pessoas estavam sem trabalho.
Nos últimos seis anos, de acordo com as contas do Expansão, o número de desempregados em Angola mais do que duplicou ou seja, desde o ano em que se dá início à crise do petróleo, o mercado de trabalho desacelerou.
No sentido inverso, ou melhor, se o número de desempregados cresceu, também o emprego disparou para os 60,3% entre Outubro e Dezembro, ou seja, 9,9 milhões de angolanos tinham actividade remunerada.
O investigador da Universidade Católica de Angola, Carlos Vaz, diz que a culpa do desemprego está na recessão da economia e o que mais o preocupa "é que, mesmo olhando para as previsões de crescimento mais optimistas para os próximos anos, não se vislumbra num futuro próximo um ritmo médio de crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) que permita a redução da taxa de desemprego para níveis mais aceitáveis".
Para o especialista, mesmo que se encontre uma forma de acelerar o crescimento económico, a breve trecho, milhões de angolanos continuarão incapazes de encontrar um emprego em condições, porque o aumento populacional é superior ao crescimento económico. "A aceleração do ritmo de crescimento económico deveria, pois, constituir a prioridade das prioridades da política económica nos próximos anos para combater o flagelo do desemprego no País", realça Carlos Vaz

 


Fonte:da Redação e da angonoticias.com
Reeditado para:Noticias do Stop 2020
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