ordem pública e de catástrofes.
Trata-se de um sistema integrado de gestão das operações e de resposta a incidentes, que visa, entre outros, ampliar a troca de informações entre as forças policiais e os órgãos estratégicos de segurança de todo o país.
Após o corte da fita, o Presidente angolano, acompanhado da primeira dama, Ana Dias Lourenço, recebeu explicações sobre o funcionamento desta estrutura, pioneira em Angola, que tem em vista um novo conceito de segurança pública.
Mais de 700 câmaras foram instaladas em Luanda, conectadas em tempo real. Elas surgem como um input ao trabalho da polícia quanto à identificação de pessoas e monitorização de espaços públicos.
Com a colocação desses meios tecnológicos nas ruas de Luanda, espera-se que o projecto, financiado por uma linha de crédito da China, ajude os órgãos policiais, incluindo os serviços de trânsito, bombeiros e emergências médicas, a responderem com mais eficácia às acções de manutenção e preservação da ordem pública e de situações de sinistralidade.
Um dos acessos a essa plataforma será feito através do terminal telefónico de emergência 111, que receberá ligações dos diferentes pontos do país.
A par da unidade central, instalada na Avenida Hochi Minh, o projecto inclui 16 centros provinciais em construção.
A sofisticada infra-estrutura, erguida numa área de cerca de oito mil metros quadrados, está equipada com uma sala de vídeo-vigilância, uma de atendimento ao despacho, centro de comando de respostas rápidas, laboratório, entre outros meios tecnológicos.
A ligação da unidade central em Luanda com os centros provinciais será feita por redes de fibra óptica, comunicação via satélite e micro-ondas.
Para assegurar o funcionamento estável e eficaz do sistema integrado de segurança pública, foram adquiridas aeronaves de patrulha fronteiriça, veículos de comando e de comunicação.
Nesta esteira, foram instalados diversos equipamentos periféricos, nomeadamente esquadras móveis e fixas, câmaras e fibra óptica, com o propósito de melhorar a prestação de serviço.
Recursos humanos
Vão assegurar o funcionamento do centro 45 oficiais especializados na área de gestão e ciências, formados na China.
Foram igualmente formados, em Angola, mais de 600 efectivos na especialidade de “GPS”, circuito fechado de televisão e gestão de atendimento ao público.
A formação teórica e prática desses especialistas incluiu ainda a recolha de dados, análises criminais, operações e manutenção de hardware e software, entre outros.
A primeira pedra para a construção do CISP foi lançada em Agosto de 2017 e o centro começou a funcionar, a título experimental, em Junho deste ano (2019). Actualmente, está disponível integralmente.
Fonte:da Redação e com angonoticias.com
Reeditado para:Noticias do Stop 2020
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Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP/Estadão