soube hoje a Angop. A chuva derrubou a terra que suportava a linha férrea num certo troço e a deixou suspensa, condicionando assim a circulação normal de comboios entre Lubango e Menongue.
Segundo o administrador dos Caminhos de Ferro de Moçâmedes (CFM) para área Técnica, António Cabral, a situação ocorreu pelas 06 horas de sábado e, no mesmo dia, o comboio que fazia o trajecto Menongue/Lubango, teve de fazer o transbordo de passageiros e mercadorias no local.
António Cabral disse tratar-se de uma situação crítica para o CFM e os clientes, mas avançou que depois do levantamento técnico vai se resolver o problema em curto espaço de tempo.
“Tecnicamente houve água em excesso, devido às fortes chuvas que caíram nos últimos dias, daí o estrago. Fruto das nossas experiências, em função das situações do género que tivemos, a situação pode demorar até um mês para ser resolvida”, explicou.
Informou que estão a trabalhar com o Instituto Geográfico e Cadastral de Angola (IGCA), para cadastrar a linha férrea. Em função disso, vão dar a conhecer a proprietários de lavras afectados que não podem construir no perímetro, num raio de 50 metro de um e de outro lado da linha.
De acordo com o responsável, vão destruir as construções que forem feitas dentro do perímetro reservado ao CFM.
Sobre a situação, alguns passageiros e residentes na localidade afirmaram que, para além de motorizadas, o único meio de transporte para produtos é o comboio, e, com a paralisação deste, vão ter muitas dificuldades, por falta de carros na região.
“Os nossos negócios vão ficar parados, uma vez que vendemos e transportamos nossos produtos nos comboios. Assim as nossas famílias vão ficar se sustento, lamentaram os usuários.
Fonte:da Redação e com angonoticias
Reeditado para:Noticias do Stop 2020
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Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP/Estadão