Manuel Mingas “Panda” e o carro em que seguiam as duas pessoas que vieram a falecer.
Procurado pela VOA, o comandante-geral mostrou-se indisponível para falar sobre o caso, enquanto a família das vítimas pede um inquérito independente que responsabilize os culpados.
Várias são as versões sobre o acidente.
Fontes ouvidas pela VOA durante o enterro das vítimas indicam que o comandante-geral “Panda”, acompanhado de duas cidadãs, seguia em linha recta a uma velocidade considerável na viatura de marca Mercedes Benz, modelo AMG 530, enquanto numa via secundaria estava a viatura Hyundai I10.
O acidente aconteceu no cruzamento quando as duas viaturas colidiram.
Sem qualquer informação oficial sobre as causas do acidente, que levou o comandante-geral da Polícia Nacional ao hospital, onde recebeu tratamento por três dias, a VOA deslocou-se nesta segunda-feira, 30, ao gabinete de Alfredo Eduardo Manuel Mingas “Panda”, que já regressou ao trabalho.
Após tomar conhecimento do pedido, a secretária, Lúcia dos Reis informou que o comandante-geral estava indisponível para prestar qualquer informação sobre assunto.
Entretanto, Domingos Benvindo, tio paterno da malograda Noémia Adelina Katuliche, de 22 anos de idade, considerou que "foram vidas humanas que se perderam e, por isso, o caso não pode morrer".
Ele pede uma comissão de inquérito independente para averiguar a responsabilidade do acidente.
Até ao momento, apenas um comunicado do Gabinete de Comunicação e Imagem do Ministério do Interior informou do acidente, lamentando as mortes, mas sem dar mais detalhes.
Fonte:da Redação e Por angonoticias.com
Reditado para:Noticias do Stop 2018
Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP/Estadão