O acordo foi assinado em Bremen, onde a Airbus Defence and Space iniciou em maio do ano passado a montagem de um primeiro módulo também encomendado pela ESA.
O modulo de serviço, explicou a empresa em comunicado, é um elemento-chave da Orion, a nova geração de naves que pretende transportar astronautas ao espaço profundo – além da influência gravitacional da Terra e da Lua.
Situado sob o módulo da tripulação, fornecerá propulsão, potência e controle térmico à nave e proporcionará água e oxigênio aos astronautas.
Airbus Defence and Space mostrou satisfação por continuar a apoiar uma missão pioneira da Nasa e destacou a confiança depositada na empresa pela agência americana e pela ESA, assim como pela parceira industrial Lockheed Martin Space Systems.
O módulo conta com mais de 20 mil partes e componentes, que vão de equipamentos elétricos para os motores a painéis solares ou tanques para propelentes, além de centenas de metros de cabos e canos. A empresa prevê começar a montagem deste segundo módulo em meados de ano que vem.
A cápsula Orion realizou seu primeiro voo de teste não-tripulado ao espaço em 2014 e o segundo, denominado Exploration Mission-1, está previsto para 2018, já com o módulo europeu.
Será um voo não tripulado mais de 64 mil quilômetros além da Lua, que partirá do Centro Espacial Kennedy da Flórida, nos Estados Unidos, e se prolongará por cerca de 20 dias.
A primeira missão tripulada, com quatro astronautas e chamada Exploration Mission-2, está prevista para 2021. A cápsula Orion abrirá o caminho para a exploração de novos destinos no espaço, como um asteroide ou o planeta Marte, e é considerada uma nova era na exploração espacial.
O módulo de serviço europeu é um cilindro de aproximadamente quatro metros de diâmetro e altura que pesa pouco mais de 13 toneladas
Fonte:EFE
Reditado para:Noticias do Stop 2017
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