A porta-voz da Agência Espacial nacional e do Ministério israelense de Ciência, Tecnologia e Espaço, Libbi Oz, declarou à Agência Efe que o objetivo é ser mais competitivo "e conservar as conquistas tecnológicas da indústria espacial em Israel".
"Atualmente, o país possui uma política sobre desenvolvimento espacial, mas carece de um plano nacional", aspecto que será trabalhado no decorrer das próximas semanas, disse.
No sábado passado, o ministro de Ciência, Tecnologia e Espaço de Israel, Ophir Akunis, convocou os diretores das instituições espaciais do país para avaliarem as consequências da destruição do satélite na explosão que aconteceu na quinta-feira passada.
Amos 6 é o maior e mais sofisticado satélite já feito no país, fabricado pela Indústria Aeroespacial de Israel (IAI) para a privada Spacecom, com um custo de mais de US$ 200 milhões.
O objetivo do satélite era reforçar as comunicações do governo israelense e proporcionar serviços a partir do litoral dos EUA até Europa, África e Oriente Médio.
Um foguete Falcon 9 deveria ter lançado Amos 6 ao espaço no sábado, das instalações da empresa Space X no Centro Espacial Kennedy, junto à estação de lançamento de Cabo Canaveral. O incidente significou um duro golpe para a indústria israelense por poder atrasar o desenvolvimento espacial do país.
Fonte:EFE
Reditado para:Noticias Stop 2016
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