De acordo com o Financial Times, o YouTube tem oferecido somas consideráveis de dinheiro a gravadoras como Universal, Sony e Warner. O objetivo é persuadir mais artistas a cederem suas músicas para o treino de IA. Estas negociações não envolvem acordos de uso abrangente, mas sim pagamentos únicos e específicos para cada caso.
Este desenvolvimento ocorre num momento em que a indústria musical está a enfrentar desafios legais relacionados com a IA. Recentemente, a Universal, Warner e Sony entraram com processos contra geradores de música por IA, como o Udio e o Suno, por alegada violação de direitos autorais.
No ano passado, o YouTube testou uma ferramenta chamada “Dream Tracks” para o YouTube Shorts. Esta ferramenta permitia que criadores gerassem músicas únicas no estilo de vários artistas, incluindo Charli XCX, Troye Sivan, John Legend, entre outros. Todos os artistas envolvidos deram o seu consentimento para o uso das suas músicas.
Agora, o YouTube pretende expandir a sua coleção de artistas e músicas, mas não necessariamente para o “Dream Tracks”. Este foco na música gerada por IA faz parte de uma estratégia mais ampla do Google para competir com outras empresas no espaço da IA musical, como a OpenAI, com o seu gerador de música Jukebox, e a Meta, com o AudioCraft.
Em agosto de 2023, o Google anunciou o Music AI Incubator, uma parceria com a Universal Music Group. Esta iniciativa visa proteger os artistas humanos dos efeitos prejudiciais da IA, garantindo uma compensação adequada para os artistas e compositores. Além disso, o Google publicou os princípios de IA do YouTube, prometendo uma abordagem responsável em colaboração com os seus parceiros musicais.
O YouTube também exige que os criadores indiquem se um vídeo foi feito com IA generativa. Caso contrário, podem enfrentar multas, remoção de conteúdo ou suspensão do Programa de Parceiros do YouTube. Os artistas também têm a opção de solicitar a remoção de músicas geradas por IA que foram carregadas sem o seu consentimento.
Reações da Comunidade Musical
A comunidade musical tem sido vocal sobre as ameaças que a IA representa para a criatividade e compensação humana. Em abril, 200 artistas, incluindo Billie Eilish, Stevie Wonder e Nicki Minaj, assinaram uma carta aberta denunciando o uso de IA na música. A carta criticava empresas que utilizam IA para sabotar a criatividade e minar os direitos dos artistas, especialmente aquelas que treinam modelos de IA com música sem o consentimento dos artistas.
As negociações do YouTube com as gravadoras e as iniciativas como o Music AI Incubator indicam que a música gerada por IA está a tornar-se uma parte significativa da indústria musical. No entanto, este avanço não está isento de controvérsias e desafios legais. A questão da compensação justa e da proteção dos direitos dos artistas continua a ser um tema central.
À medida que a tecnologia avança, será crucial encontrar um equilíbrio entre inovação e respeito pelos direitos dos criadores. A música gerada por IA tem o potencial de abrir novas possibilidades criativas, mas deve ser implementada de forma ética e responsável.
Fonte:da Redação e da maistecnologia
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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