O processo, apresentado nesta quarta-feira em um tribunal federal em Washington, argumenta que o governo está violando a constituição norte-americana ao impedir que a Microsoft notifique milhares de clientes sobre as solicitações das autoridades para seus e-mails e outros documentos.
As ações do governo infringem a quarta emenda, que estabelece o direito de indivíduos e empresas de saber se o governo faz buscas ou apreende suas propriedades, argumenta o processo, e o direito à liberdade de expressão contido na primeira emenda da carta magna dos Estados Unidos.
O processo da Microsoft foca no armazenamento de dados em servidores remotos, em vez de localmente nos computadores das pessoas, o que a Microsoft disse que forneceu uma nova abertura para o acesso do governo aos dados eletrônicos. "As pessoas não abrem mão de seus direitos quando movem suas informações privadas de armazenamento físico na nuvem", disse a Microsoft no processo, do qual a Reuters viu uma cópia.
A empresa acrescenta que o governo "tem explorado a transição para a computação na nuvem como meio de expandir seu poder para conduzir investigações secretas".
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