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As telas de OLED não são novidade no mundo Android: o Galaxy Nexus, lançado pela Samsung em 2011, já tinha uma.
Mas para o iPhone sim, já que a Apple sempre preferiu se manter fiel aos LCDs (que ela compra de fornecedores como LG, Samsung e Japan Display).
Nas televisões, a tecnologia OLED oferece benefícios dramáticos, com níveis de contraste bem mais altos do que os LCDs.
É que as telas de cristal líquido não emitem sua própria luz – elas são retroiluminadas pelo backlight, uma bateria de LEDs.
O problema é que a luminosidade do backlight acaba vazando mesmo quando os cristais estão “fechados”, ou seja, polarizados para cortar a passagem de luz.
E esse vazamento limita o contraste da tela, prejudicando o nível de preto das tvs de LCD (que recorrem a alguns expedientes, como desligamento automático do backlight, para melhorá-lo).
OLED não tem esse problema, porque a tela produz a própria luz – portanto, ela consegue desligar totalmente seus pixels, sem vazamento de luminosidade.
Nos smartphones, a situação é um pouco diferente. Como a tela dos celulares é muito menor, o backlight também é – e o vazamento de luz também, não chegando a comprometer o contraste dos LCDs.
Por isso a Apple nunca se importou em migrar para a tecnologia OLED, que é mais cara. Ela supostamente está fazendo isso, agora, por outro motivo: os painéis OLED são inerentemente flexíveis, bem mais fáceis de moldar.
Isso sugere que a tela do iPhone 8 terá bordas curvas, que avançam sobre as laterais do celular (como no Galaxy S8, da Samsung, que é OLED).
Este conteúdo foi originalmente publicado no site da Superinteressante.
Fonte:EXAME
Reditado para:Noticias do Stop 2017
Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP