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Segurança
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Neste Dia Europeu da Proteção de Dados, 28 de janeiro, a empresa de cibersegurança NordVPN revela novas informações sobre os riscos de segurança associados ao uso negligente das aplicações.

Um estudo recente da National Privacy Test, revelou uma tendência que tem vindo a aumentar: as pessoas não prestam atenção às políticas de privacidade. Por mais surpreendente que seja, um terço dos Portugueses ignora os termos de serviço das aplicações, porque não quer perder tempo.


“Ao contrário dos bens físicos, os dados pessoais podem ser copiados, roubados, danificados ou vendidos sem deixar um rasto detetável, o que acarreta graves riscos financeiros e potenciais danos à reputação. As aplicações são muitas vezes o principal canal através do qual estas informações confidenciais se perdem, devido a permissões inadvertidas, atualizações falhadas, software malicioso e partilha de dados não autorizada”, diz Adrianus Warmenhoven, especialista de cibersegurança da NordVPN.

Cyber attack

Tendo em conta que o utilizador médio de um smartphone tem mais de 80 apps instaladas, o risco de potenciais violações de dados é significativo.

“Enquanto continuam os debates online sobre o que é mais valioso – dados, petróleo ou terras – na área da cibersegurança a resposta é clara: são os dados”, afirma Adrianus Warmenhoven, especialista de cibersegurança da NordVPN.

As aplicações descuradas constituem um perigo para os dados pessoais. A Apple Store oferece atualmente 1,8 milhões de apps, ao passo que a Google Play Store tem cerca de 3,3 milhões prontas para transferência. Entre tanta oferta, pode ser fácil descurar os potenciais perigos.

Infelizmente, o estudo mostrou que 61% dos Portugueses ignoram as políticas de segurança de dados, 43% passam à frente das políticas de partilha de dados com terceiros e 49% jamais leem quaisquer políticas relacionadas com a recolha de dados.

Curiosamente, os mais jovens, com idades compreendidas entre os 15 e os 29 anos, mostram menos interesse em ler os termos e condições do que as gerações anteriores. No entanto, em todos os grupos etários, a percentagem mais significativa é a que se interessa pelas políticas relativas à partilha de dados com terceiros.

Em contrapartida, a questão das permissões dadas às aplicações acusa uma cautela maior: apenas 3% dos Portugueses concedem às aplicações acesso irrestrito a funções como a localização, o microfone e a lista de contactos. A maioria, 92%, dá apenas o acesso necessário para a funcionalidade da aplicação.

Parecendo inofensivo, o adiamento das atualizações de software ou das aplicações continua a ser praticado por 38% dos Portugueses, que se expõem a riscos. “As atualizações de software são essenciais, uma vez que corrigem falhas de segurança e reforçam a proteção dos dados. Ao manter o seu software atualizado, está a proteger os seus dados e os seus contactos de ataques de phishing que tentem explorar as vulnerabilidades das aplicações desatualizadas”, acrescenta Warmenhoven.

De acordo com um outro estudo da NordVPN, perto de 87% das aplicações para Android e 60% das aplicações para iOS pedem acesso a funções do dispositivo que não estão relacionadas com as suas reais necessidades.

Para garantir a privacidade nas aplicações, Adrianus Warmenhoven propõe estas medidas de prevenção:

– Descarregue sempre as aplicações de lojas oficiais, porque as não oficiais nem sempre fazem verificações de segurança antes de publicarem as apps, aumentando assim o risco de modificações por parte de criminosos.
– Familiarize-se com as permissões de dados que as aplicações pedem. Analise e ajuste estas permissões conforme necessário, sobretudo as mais sensíveis, como o acesso à câmara, microfone, armazenamento, localização e lista de contactos.
– Antes de transferir uma aplicação, leia a respetiva política de privacidade para perceber que informações serão recolhidas e partilhadas com terceiros. Se o nível de privacidade não for satisfatório, pondere uma alternativa.
– Exemplos de aplicações como o Instagram e o YouTube, da Apple Store, mostram que dados usam para o monitorizar e aqueles que lhe estão associados.
– Limite o acesso à localização apenas quando usa a app e evite iniciar sessão com as contas das suas redes sociais, porque isso pode permitir uma troca desnecessária de dados.
– Elimine as aplicações que já não utiliza, para que elas não continuem a recolher dados em segundo plano.

 


 

 

 

 


Fonte:da Redação e da maistecnologia
Reeditado para:Noticias do Stop 2025
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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