Campanhas presidenciais dos Estados Unidos na mira de hackers iranianos

Segurança
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A segurança cibernética tornou-se um tema central no cenário político global, especialmente durante períodos eleitorais. Recentemente, um relatório da Microsoft revelou que um grupo iraniano de hackers está a direcionar os seus esforços para campanhas presidenciais nos Estados Unidos. Esta revelação levou o FBI a abrir uma investigação para apurar os

detalhes dos ataques e as suas implicações.

De acordo com a Microsoft, tanto a campanha do ex-presidente Donald Trump quanto a de Joe Biden e Kamala Harris foram alvos destes hackers iranianos. O objetivo aparente é obter informações sensíveis que possam ser usadas para influenciar o resultado das eleições.


Um representante da campanha de Trump confirmou que o email pessoal de um alto funcionário da campanha foi comprometido. Este funcionário tinha acesso a documentos importantes, incluindo o documento de JD Vance, que acabou por sair para a imprensa. É importante salientar que o email comprometido era pessoal e não fornecido pela campanha, além de não estar protegido com autenticação de dois fatores.


O FBI, em resposta a esta ameaça, iniciou uma investigação sobre os ataques. Um porta-voz da organização confirmou a sua participação, mas não forneceu detalhes sobre os suspeitos ou a amplitude da investigação. Esta reserva é comum em investigações em curso, onde a divulgação de detalhes pode comprometer a eficácia das operações.

Roger Stone, um conselheiro de longa data de Trump, também foi contactado tanto pela Microsoft quanto pelos serviços de segurança sobre uma possível violação do seu email. O seu advogado, Grant Smith, afirmou que Stone está a cooperar com a investigação.

Os ataques de spear-phishing, uma técnica onde os hackers enviam emails aparentemente legítimos para enganar as vítimas e obter acesso a informações confidenciais, foram identificados como uma das estratégias utilizadas pelo grupo iraniano. Um colaborador da investigação do FBI revelou que estes ataques já estavam a ser analisados desde junho de 2024.

Apesar da gravidade da situação, um representante da campanha de Harris afirmou que não têm conhecimento de qualquer violação nos seus sistemas. Esta declaração, no entanto, não diminui a preocupação com a segurança cibernética durante as eleições.

A tentativa de interferência nas eleições dos Estados Unidos por parte de grupos estrangeiros levanta sérias questões sobre a segurança nacional. A campanha de Trump associou o ataque aos “recursos estrangeiros hostis aos Estados Unidos” e alinhou a sua declaração com o relatório da Microsoft sobre os grupos iranianos. No entanto, o FBI ainda não atribuiu oficialmente os ataques a nenhuma entidade específica.

 

 


Fonte:da Redação e da Maistecnologia
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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