"Moon" para Nintendo 3DS, que serão lançadas no final de 2016.
Para quem acompanhou desde o início, era difícil imaginar que uma das marcas mais lucrativas da indústria de games começaria em uma escolha sobre com qual Pokémon iniciar a jornada: Bulbasaur, Charmander ou Squirtle, quando ainda não havia o protagonismo de Ash e Pikachu.
Desde então, foram mais de 275 milhões de cópias vendidas no mundo todo e faturamento de mais de 4,6 trilhões de ienes (US$ 41 bilhões) em produtos relacionados à franquia.
A febre começou em 27 de fevereiro de 1996, quando foram lançados no Japão os títulos originais "Pokémon Red" e "Pokémon Green" para o revolucionário Game Boy da Nintendo, nas quais o jogador precisava superar os oito líderes ginásios, vencer a Elite dos Quatro e capturar todos monstros de bolso para se tornar um Mestre Pokémon.
À época, a desenvolvedora Game Freak era apenas um pequeno estúdio fundado poucos anos antes por Satoshi Tajiri, que teve a ideia de relembrar sua infância capturando insetos com um jogo.
Apesar de Tajiri já ter entrado na briga com os gigantes antes, quando em 1991 lançou "Mario & Yoshi", criado em parceria com Shigeru Miyamoto, pai de Mario Bros., foi Pokémon que alavancou a trajetória da empresa.
Após os jogos originais, mais de 60 games inspirados na franquia já foram lançados, com destaque para os consoles portáteis, que costumam seguir o padrão dos primeiros games, inclusive com remakes como "Pokémon Omega Ruby", "Pokémon FireRed" e "Pokémon HeartGold".
Os videogames foram apenas o início de um fenômeno que hoje em dia inclui uma série de animação com mais de 800 episódios, um card game com 21,5 bilhões de cartas vendidas e eventos que reúnem mais de 450 mil participantes no mundo todo a cada ano, segundo os últimos dados da The Pokémon Company.
Para organizar esses grandes encontros, que muitas vezes consistem em campeonatos, a empresa decidiu dar vida ao "Professor Pokémon", o personagem encarregado de guiar os primeiros passos do jogador nos games.
"Um Professor Pokémon é um intermediário entre a organização e a comunidade de jogadores, uma pessoa que esclarece dúvidas que possam ocorrer ao longo de disputas sobre a mecânica dos jogos e das cartas", explicou o espanhol Alejandro de Torre, de 26 anos, que faz parte do programa.
De Torre decidiu se candidatar ao posto há um ano "porque queria criar um ambiente justo e honesto no qual todos possam se divertir livres de armadilhas".
Esse é um dos pontos que os jogos exploram desde sua origem com um importante componente social, de companheirismo, dado que cada título possui Pokémon diferentes. Para ter todos, é preciso trocá-los com amigos.
Além dos já anunciados "Pokémon Sun" e "Pokémon Moon", a Game Freak, em parceria com Niantic e Nintendo, se prepara para o lançamento ainda neste ano de "Pokémon GO", um jogo que promete tirar os monstrinhos do universo digital para que os usuários os capturem ao redor do mundo com seus dispositivos móveis.
Fornecido por: EFE 2016 ( STOP )