Cabo Verde é o único país africano com stand na Web Summit 2023. A 8ª edição conta com a presença de 2.600 startups, o maior número da história deste evento tecnológico. Esta é a quarta participação de Cabo Verde na Web Summit, uma aposta que o governo tem vindo a fazer para "dar a oportunidade aos jovens cabo-verdianos", descreve o secretário de Estado cabo-verdiano da Economia Digital cabo-verdiano. Pedro Lopes acredita que o digital é "uma forma de desenvolver o país e de promover um país moderno, que acredita nos seus jovens e nos seus talentos".
Para estar presente no evento desta semana, foram seleccionadas dez startups cabo-verdianas entre elas, a Health 360 (Santiago), Hidro Energy (São Vicente), The Best of CV (Santiago), Ocean Vision (São Vicente), LESS (São Vicente), Nha Kretxeu (Santiago), NosERP (Santiago), YA (Santiago), OutSorcing (Santiago) e Come In CV (São Vicente).
"Cabo Verde está a criar condições para que as startups cabo-verdianas tenham sucesso, mas depois será sempre o mercado a decidir se é o momento certo ou não e se têm a capacidade ou não. Nós acreditamos no talento dos cabo-verdianos. Não é porque somos pequenino, porque no digital isso não importa, mas temos uma proximidade com o continente africano, estamos expostos ao resto do mundo", defende o secretário de Estado da Economia Digital.
As dez startups cabo-verdianas presentes em Lisboa trabalham em diferentes áreas; saúde, turismo, eventos;"o mais importante é pensar no digital não como um fim, mas como um meio para alavancar sectores que são importantes para Cabo Verde. Esta é uma geração que se habituou a procurar soluções para os desafios através da tecnologia".
"Para esta geração é tempo de ser digital. Sabemos que o rosto do desemprego, em quase todo o mundo, é jovem e feminino e acreditamos que há uma oportunidade no digital para que esta geração consiga enfrentar as diferenças", acrescentou.
Na 8ª edição da Web Summit estão representados 160 países. A inteligência artificial (IA) é um dos temas em destaque do evento. O secretário de Estado da Economia Digital defende que é preciso haver regras na internet;"acredito que muito em breve terá de haver uma noção mais global de uma regulação da internet. A internet e o digital passam a ser uma extensão da nossa vida. Temos um desafio que é como fazer frente às grandes empresas de tecnologia. Tem de haver uma abordagem multinacional, de blocos políticos regionais para que a regulação possa servir para a sustentabilidade da própria internet. Para que seja uma força de bem".
Este ano, as atenções parecem estar centradas em quem não quis participar do que nos nomes grandes da política e das tecnologias presentes. Depois do cancelamento das participações da Alphabet (Google), Meta (Facebook), Amazon, Intel, Stripe, IBM, e a israelita Check Point, bem como representantes da aceleradora Y-Combinator e do fundo de investimento Sequoia Capital, na sequência do boicote anunciado pelo embaixador de Israel em Portugal, em reacção a declarações de Paddy Cosgrave sobre a guerra na Palestina, que levou à demissão do co-fundador da Web Summit. "As pessoas têm a liberdade de escolher participar ou não nestes eventos. É importante reforçarmos que este não é um evento político. É um evento de tecnologia, claro que tudo se torna depois político. Para nós, Cabo Verde, nada muda. A conjuntura não parece ser a mais indicada. Estamos num mundo difícil e este tipo de coisa pode acontecer", concluiu.
Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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