O principal objetivo do governo dos EUA é restringir os investimentos em tecnologias avançadas na China, provenientes de cidadãos e corporações americanas. Esta medida visa proteger a segurança nacional, evitando que tecnologias sensíveis caiam nas mãos de um país considerado concorrente estratégico.
Como era de esperar, esta decisão não foi bem recebida pelo governo chinês, liderado por Xi Jinping. O Ministério do Comércio da China já declarou que os EUA deveriam respeitar as regras da economia de mercado e o princípio da concorrência justa, além de evitar a politização de questões comerciais.
O momento crucial ocorrerá no próximo dia 9 de agosto, quando a administração americana emitirá uma ordem executiva que limitará as transações em tecnologias e produtos que possam comprometer a segurança nacional. A China argumenta que esta medida prejudica o comércio internacional e desestabiliza as cadeias de fornecimento globais.
A ordem executiva proibirá transações destinadas a tecnologias e produtos que possam ameaçar a segurança nacional dos EUA. Os setores diretamente afetados por esta medida serão a indústria de semicondutores, as tecnologias quânticas e a inteligência artificial. Estas áreas são consideradas vitais para o desenvolvimento tecnológico e a segurança nacional, e qualquer investimento estrangeiro nelas é visto com cautela.
Ainda não está claro como o governo chinês reagirá a esta medida. Embora tenha antecipado uma resposta contundente, os detalhes ainda não foram divulgados. Andy Xie, um economista independente de Xangai, suspeita que algumas das medidas que a China poderá tomar irão contra a sua intenção de manter o comércio global o mais aberto possível. No entanto, Xie também menciona que “o governo chinês não quer entrar numa espiral viciosa”. O desenrolar dos acontecimentos no dia 9 de agosto será crucial para entender o futuro das relações comerciais entre os dois países.
A nova regulamentação proposta pelos EUA representa um novo capítulo na já tensa relação entre as duas maiores economias do mundo. A tentativa de conter o avanço tecnológico da China pode ter repercussões significativas não apenas para os dois países, mas também para a economia global. As cadeias de fornecimento, o comércio internacional e o desenvolvimento de tecnologias de ponta estarão sob escrutínio nos próximos meses.
Fonte:da Redação e da maistecnologia
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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