comunicada num post de blog atualizado a 13 de junho, originalmente publicado a 7 de junho, pelo vice-presidente de Windows e Dispositivos da Microsoft, Pavan Davuluri.
A funcionalidade Recall foi introduzida como um dos destaques da atualização do Windows 11 que acompanhou o lançamento dos primeiros PCs Copilot+. Utilizando os NPUs (Unidades de Processamento Neural) presentes nos processadores Qualcomm Snapdragon X Elite e em chips subsequentes da Intel e AMD, o Recall funciona como um motor de busca para o próprio PC do utilizador. Em teoria, a ideia era promissora: permitir aos utilizadores encontrar rapidamente informações e documentos armazenados no seu dispositivo.
No entanto, a funcionalidade rapidamente gerou controvérsia. O Recall exigia grandes quantidades de armazenamento, uma vez que tirava constantemente capturas de ecrã do ambiente de trabalho do utilizador e as armazenava em locais facilmente acessíveis no PC. Esta abordagem levantou preocupações significativas de privacidade, especialmente porque o Recall estava ativado por defeito.
Face às críticas, a Microsoft anunciou várias alterações à funcionalidade. A empresa comprometeu-se a desativar o Recall por defeito, a exigir a autenticação através do Windows Hello para utilizar a funcionalidade e a implementar a encriptação just-in-time para proteger os dados armazenados. Apesar destas mudanças, a controvérsia em torno do Recall persistiu, levando a Microsoft a recuar ainda mais na sua implementação.
No seu último comunicado, a Microsoft afirmou que a decisão de adiar o lançamento do Recall e testá-lo primeiro através do programa Windows Insider está “enraizada no nosso compromisso de fornecer uma experiência confiável, segura e robusta para todos os clientes e de procurar feedback adicional antes de disponibilizar a funcionalidade a todos os utilizadores de PCs Copilot+.”
A decisão de adiar o lançamento do Recall tem implicações significativas para os utilizadores. Aqueles que esperavam testar e experimentar os novos PCs Copilot+ ficarão desapontados, especialmente os que já tinham feito pré-encomendas. Por outro lado, os críticos da funcionalidade continuam preocupados com a eventual chegada do Recall, temendo que se torne mais uma dor de cabeça a gerir.
Na minha opinião, a Microsoft tomou a decisão correta ao priorizar a segurança e a qualidade da experiência do utilizador. No entanto, a empresa poderia ter evitado parte da frustração inicial se tivesse comunicado de forma mais transparente desde o início sobre os potenciais desafios e limitações da funcionalidade Recall. A utilização do programa Windows Insider para testar a funcionalidade é uma abordagem prudente, permitindo à Microsoft recolher feedback valioso e fazer os ajustes necessários antes de um lançamento mais amplo.
Fonte:da Redação e da maistecnologia
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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