Historicamente, os jogos da série Doom sempre foram multiplataforma. No entanto, a última entrada na franquia, ‘Doom Eternal’, lançada em 2020, surgiu antes da aquisição da Bethesda por parte da Microsoft.
A compra da Bethesda, que inclui a id Software, desenvolvedora de Doom, foi concretizada em setembro de 2020, enquanto ‘Doom Eternal’ foi lançado em março do mesmo ano. Este intervalo temporal garantiu que ‘Doom Eternal’ fosse multiplataforma, mas a aquisição levantou questões sobre o futuro dos jogos da Bethesda.
Phil Spencer, chefe da Xbox, esclareceu numa entrevista à IGN que a decisão de lançar ‘Doom: The Dark Ages’ em várias plataformas foi do diretor da id Software, Marty Stratton. Segundo Spencer, Stratton defendeu que Doom é uma franquia com uma história rica em várias plataformas e que deveria continuar a ser acessível a todos os jogadores, independentemente da consola que possuam. Esta abordagem reflete uma filosofia de inclusão e acessibilidade, permitindo que mais jogadores possam desfrutar da experiência Doom.
Embora a Microsoft tenha lançado títulos exclusivos como ‘Starfield’ apenas para Xbox e PC, a empresa parece estar a adotar uma estratégia mais flexível com outras franquias. O lançamento de ‘Doom: The Dark Ages’ em múltiplas plataformas é um exemplo desta abordagem. A Microsoft reconhece que certos jogos podem gerar mais receitas e alcançar um público maior se não forem exclusivos. Esta estratégia é parte do chamado ‘Projeto Latitude’, que visa expandir a presença de jogos da Microsoft em outras plataformas, incluindo a Playstation 5 e a Nintendo Switch.
O ‘Projeto Latitude’ começou com títulos como ‘Hi-Fi Rush’, ‘Pentiment’, ‘Sea of Thieves’ e ‘Grounded’, que foram lançados para a Playstation 5 e alguns para a Nintendo Switch. Este projeto sugere que a Microsoft está disposta a explorar novas oportunidades de mercado, mesmo que isso signifique abrir mão da exclusividade. A inclusão de ‘Doom: The Dark Ages’ neste projeto é um sinal claro de que a Microsoft está a considerar cuidadosamente quais jogos devem ser exclusivos e quais devem ser multiplataforma.
A discussão sobre a abertura da Microsoft a outras plataformas tem sido um tema recorrente nos últimos meses. Ainda não está claro se futuros títulos como ‘The Elder Scrolls 6’ serão exclusivos da Xbox, mas a conversa está definitivamente em andamento. O anúncio de ‘Gears of War: E-Day’ no último Showcase, sem especificar as plataformas, também sugere uma possível mudança na estratégia de exclusividade da Microsoft.
Na minha opinião, esta estratégia é benéfica tanto para a Microsoft como para os jogadores. Permitir que mais pessoas tenham acesso a jogos icónicos como Doom só pode enriquecer a comunidade de jogadores e aumentar as receitas. No entanto, a Microsoft deve equilibrar cuidadosamente entre manter alguns títulos exclusivos para fortalecer a sua plataforma e abrir outros para maximizar o alcance e os lucros. Em última análise, a flexibilidade e a capacidade de adaptação serão cruciais para o sucesso contínuo da Microsoft no competitivo mundo dos videojogos.
Fonte:da Redação e da maistecnologia
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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