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Os resultados ligaram os casos com cesáreas, infecções urinárias durante a gravidez e local de nascimento dos bebês.
De acordo com Fredinah Namatovu, um dos pesquisadores, “isso pode indicar que esses fatores contribuem para o desenvolvimento de microorganismos patogênicos desfavoráveis durante o início da vida – um fator associado ao desenvolvimento da doença celíaca”.
Isso quer dizer que a doença está relacionada com a alteração do microbioma humano, ou as bactérias que vivem dentro de nós.
O parto por cesariana, por exemplo, impede que o bebê receba microorganismos importantes do canal vaginal materno.
Algumas ações que visam a prevenção da doença se apoiam nas campanhas que promovem o parto normal e a redução do uso de antibióticos.
O estudo também apontou que a exposição a infecções virais também é um fator de risco.
Os cientistas observaram que crianças nascidas no sul da Suécia tinham um risco maior de desenvolver a doença.
Namatovu explica: “Entre os médicos suecos sabe-se que as epidemias anuais do vírus sincicial respiratório (VSR) normalmente começam no sul e depois de espalham para o norte, o que aumenta a força da hipótese das infecções virais”.
Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Superinteressante.
Fonte:EXAME
Reditado para:Noticias do Stop 2017
Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP