Antes, o país, que lidera no mundo em número de infecções, concedia ou não o tratamento a depender das condições do sistema imune do paciente.
Antes do anúncio feito pelo Departamento de Saúde sul-africano, as pessoas podiam receber o tratamento grátis apenas se tivessem certo nível de glóbulos brancos em seu sangue e fossem os casos considerados mais delicados.
"Esta nova política se estende para todas as pessoas que vivem com HIV", afirmou o departamento.
A mudança é baseada nas diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS) adotadas no fim de 2015, após a conclusão de que o tratamento para o HIV o mais rápido possível melhora a saúde e prolonga a vida das pessoas portadoras do vírus causador da aids.
A África do Sul tem um dos maiores programas de tratamento para a doença, com mais de 3,4 milhões de pessoas recebendo a medicação para combater o HIV.
A Organização das Nações Unidas já disse que cerca de 7 milhões de pessoas na África do Sul tinham a doença no país em 2015.
O Departamento de Saúde sul-africano afirmou que a mudança na política ajudará a elevar a expectativa de vida no país, atualmente em 63 anos, para pelo menos 70 anos até 2030.
O órgão advertiu, porém, que a mudança pode levar a mais procura e maior tempo de espera nos postos de saúde e hospitais.
Fonte:Associated Press.
Reditado para:Noticias Stop 2016
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