Mas deveria. Os benefícios dessa prática para a saúde já são documentados há tempos pelos cientistas, mas agora eles estão começando a estabelecer exatamente quanto tempo precisamos passar em contato com o verde para obter esses benefícios.
Falta de tempo deixou de ser desculpa. Um estudo conduzido por cientistas ambientais da Austrália e do Reino Unido sugere que a tal "dose de natureza" necessária é mínima: pelo menos 30 minutos por semana. A pesquisa foi publicada na Nature Scientific Reports.
As pessoas que visitam parques e outras áreas verdes por esse período são muito menos propensas a ter pressão arterial elevada ou problemas de saúde mental do que aquelas que não o fazem, indica a pesquisa conduzida pela University of Queensland (UQ) e do ARC Centre of Excellence for Environmental Decisions (CEED).
De quebra, o contato com a natureza ajuda a reduzir os riscos de desenvolver estresse, ansiedade e depressão. Segundo o estudo, feito na Austrália, se todo mundo visitasse seus parques locais durante meia hora a cada semana haveria sete por cento menos casos de depressão e nove por cento menos casos de pressão arterial elevada.
"Dado que os custos sociais da depressão apenas na Austrália são estimados em US$ 12,6 bilhões por ano, a economia para os orçamentos de saúde pública poderia ser imensa com a adoção dessa prática simples", diz a pesquisadora Danielle Shanahan, da University of Queensland.
Então, como incentivar as pessoas a passar mais tempo no verde? Segundo os cientistas, os governos locais precisam apoiar e incentivar tividades comunitárias em espaços naturais. É simples, é fácil e pode trazer ótimos resultados, como um agradável passeio no parque.
Fonte:Exame
Reditado por:Noticias Stop 2016
Fotografias:Getty Images
Tópicos:Ciência, Meio ambiente, Saúde, Sustentabilidade