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Guiné-Bissau : Comunicação Social alerta para os risco da Mpox

Saúde
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A presidente do sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau, Indira Abreu, está preocupada com o silêncio das autoridades sobre os perigos do vírus Mpox e alerta os profissionais para estarem activos na sensibilização da população.

Em entrevista à agência de notícias Lusa, Indira Baldé, reconhece que até ao momento as autoridades guineenses ainda não emitiram qualquer comunicado sobre os riscos do vírus Mpox no país.

“Não ouvi nenhuma das instituições do Estado da Guiné-Bissau preocupada com esta doença”, disse.

As declarações da presidente do sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau surgem numa altura em que a Organização Mundial da Saúde declarou o vírus Mpox como “emergência de saúde pública global”. É a segunda vez em dois anos.

O sindicato lançou um “flyer” informativo que pretende alertar os profissionais para os riscos desta doença.

 

“O sindicato pretende, com a publicação do flyer, chamar a atenção aos profissionais da comunicação social para [os riscos] desta doença, porque, segundo a OMS, poderá ser poderá transformar numa pandemia”, explicou.

Indira Baldé pede aos profissionais de comunicação que se mantenham activos, sublinhado que” o nosso papel sensibilizar, informar e formar a população da perigosidade desta doença”, notou.

Uma nova estirpe ("clade 1b") foi detectada na República Democrática do Congo em Setembro de 2023 e depois notificada em vários países vizinhos.

No espaço de uma semana, a República democrática do Congo registou mais de 1 000 novas infecções de Mpox, até recentemente conhecido como varíola do macaco.A Agência de saúde da União Africana mostrou-se igualmente preocupada com a forte circulação do vírus no Burundi e na República centro-africana. 

A presidente do sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social admite as fragilidades do sistema de saúde guineense e insta as autoridades a preocuparem-se com a saúde da população.

“A doença já está em África. Então, sendo um vírus africano, nada melhor do que a Guiné-Bissau começar a preocupar-se com a saúde da população. Sabemos a debilidade do nosso sistema sanitário, mesmo doenças como o paludismo, outras doenças, simples febre, temos dificuldades. Agora imagine como é que vamos fazer para prevenir esta doença? Como é que vamos fazer para estar à altura de responder um ou outro caso?”, questionou.  

A nova variante de Mpox, conhecida por varíola dos macacos, é mais contagiosa e perigosa, está a preocupar os especialistas. Na semana passada, a clade I apareceu pela primeira vez na Europa, na Suécia, levando a OMS a alertar para a possibilidade de ser detectados novos casos na Europa.

 

 

 


Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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