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e dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique.

 Antes do acto, o Chefe do Estado e Comandante-em-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, recebe, no Palácio da Ponta Vermelha, oficiais generais das Forças Armadas de Defesa de Moçambique para uma saudação, por ocasião da data.

História: 25 de Setembro de 1964:- Início da luta armada de libertação de Moçambique.

A Frente de Libertação de Moçambique-FRELIMO, fundada em 25 de Junho de 1962, sob a presidência de Eduardo Mondlane, adoptou como estratégia para a luta, a unidade das forças nacionalistas. Durante os dois anos seguintes, verificou-se uma intensa preparação político-militar das forças da FRELIMO no exterior.

A 1 de Agosto de 1964, os primeiros combatentes da luta de libertação nacional deixam a sua base de Nachingueya, na Tanzânia e entram no território nacional através da província de Cabo Delgado, com tarefas bem definidas:- Lutar contra todas as forças que defendiam o poder colonial em Moçambique; mobilizar o povo para compreender a razão da luta armada de libertação nacional, e produzir alimentos para os combatentes.

O grupo de combatentes que tinha entrado em Moçambique era muito pequeno, por isso, foi distribuído de acordo com as tarefas traçadas: preparação de ataques aos postos administrativos, sabotagem, e produção de alimentos.

No dia 20 de Setembro de 1964, os primeiros combatentes recebem ordem para iniciar a luta armada no dia 25 de Setembro de 1964. Na noite de 24 para 25, todas as estradas do Planalto de Mueda estavam completamente bloqueadas por enormes pedras e troncos com vista a dificultar a movimentação das tropas coloniais.

Na manhã do dia 25 de Setembro de 1964, um grupo de combatentes chefiados por Alberto Chipande, chegava à Chai, Cabo Delgado, onde se abrigou num ponto seguro e distante da Vila. A partir deste local, Chipande enviou um dos seus companheiros para reconhecer o posto administrativo de Chai.

Momentos depois, Chipande já estava na posse da informação sobre a disposição dos edifícios do regime colonial na vila de Chai. O pequeno grupo de combatentes definiu então o plano de ataque; uma metralhadora serviria para neutralizar as forças de guarnição e o ataque verdadeiramente dito seria concentrado contra a residência do chefe do posto, onde se encontravam também oficiais.

Foi Alberto Chipande, chefe da operação, quem realizou o primeiro ataque que marcou o início da luta armada de Libertação Nacional, visando a expulsão das forças de ocupação estrangeiras.

Chipande conta que o chefe do posto, que na altura se encontrava dentro da sua residência, ao sair a fim de se inteirar do que estava a acontecer, foi imediatamente abatido, e com ele pereceram mais seis elementos.

A guerra de libertação expandiu-se para as províncias de Niassa e Tete e durou dez anos. Durante esse período, foram organizadas várias áreas onde a administração colonial já não tinha controlo- as zonas libertadas. Nestes locais a Frelimo instituiu um sistema de governo baseado na sua necessidade em ter bases seguras, abastecimento em víveres e vias de comunicação com as suas bases recuadas na Tanzânia e com as frentes de combate. Os anos que se seguiram foram marcados por uma guerra para a busca da liberdade.

A revolução de 25 de Abril de 1974, em Portugal, e a consequente queda do Regime contribuíram, em grande medida, para o advento dos acordos de Lusaka, na Zâmbia, a 7 de Setembro de 1974. Com este feito abria-se uma nova página nas relações entre os dois povos e Moçambique lograria a conquista da sua Independência nacional, facto que viria a ocorrer onze anos depois, a 25 de Junho de 1975. 

 

 

 

Fonte:RM

Reditado para:Noticias Stop 2016

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