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POTENCIAR ACESSO ÀS TIC’S NA CPLP

Segundo o director do Bureau de Desenvolvimento das Telecomunicações da UIT, Brahima Sanou, as TICs podem contribuir grandemente na extensão dos serviços de saúde às zonas rurais, até mesmo para a estrutura mais vulnerável da sociedade.

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do Desenvolvimento do Milénio.

A UIT lançou este desafio, esta sexta-feira em Maputo, na abertura da IX reunião dos Ministros das Comunicações da CPLP, que discute a agenda digital para acelerar o desenvolvimento tecnológico sustentável dos países membros.

Segundo o director do Bureau de Desenvolvimento das Telecomunicações da UIT, Brahima Sanou, as TICs podem contribuir grandemente na extensão dos serviços de saúde às zonas rurais, até mesmo para a estrutura mais vulnerável da sociedade.

“Exige-se-vos que proporcionem o acesso aos serviços das telecomunicações e informações, assim como fazer com que estas funcionem para outros sectores económicos. Exige-se um novo ecossistema, em que as comunicações poderão facilitar o comércio e negócios, através de centros inteligentes e cidades inteligentes”, sublinhou.

Face ao desafio que se coloca, a UIT entende que os Estados membros da CPLP, além de pensar em inovação no sistema das TICs, devem também repensar na sua forma de agir, daí que enalteceu a realização deste evento.

O Secretário Executivo da CPLP, Murade Murargy, reconheceu que as TICs constituem uma fonte de recursos fundamentais para o desenvolvimento sustentável e para a economia dos países.

Presente no evento, explicou a importância desta proposta, afirmando que permite projectar o futuro da organização, de modo a se transformar num organismo complementar aos esforços de integração das políticas de cada um dos Estados membros na região em que se encontram inseridos, rumo a esse progresso.

Como forma de alcançar os objectivos pretendidos, Murargy destacou a necessidade de uma cooperação entre os Estados membros na área das comunicações na Comunidade, incluindo a formação de recursos humanos.

Murargy comentou a respeito da nova visão estratégica da CPLP, à qual a organização pretende ser uma referência a nível das TICs, nos próximos dez anos, sobretudo no que diz respeito à cobertura da banda larga, sociedade de informação e governação electrónica e utilização do comércio electrónico.

O ministro moçambicano dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, explicou, por seu turno, que o que estimula a prestar atenção ao sector das telecomunicações é o facto de o governo estar ciente de que o fosso digital continua a ser uma realidade no país, como outros em vias de desenvolvimento.

“Refiro-me ao facto de, em muitos países, as tecnologias de informação e comunicação continuarem concentradas em cerca de 80 por cento nos principais centros urbanos, o que contraria, particularmente, para o caso do meu país, a base de desenvolvimento, que é a agricultura”, referiu o ministro.

Não obstante os esforços que o governo tem vindo a empreender em prol da promoção do acesso às TICs, Mesquita diz persistirem grandes desafios, como a colocação das comunicações como a base de aproximação e desenvolvimento socioeconómico do país e da CPLP.

São membros da CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

 

 

 

 

Fonte:RM

Reditado para:Noticias Stop 2016

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